quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Mais um ano encerrando e chego ao último dia "sem mais".

Sem mais histórias, sem mais ideias, sem mais projetos mirabolantes, sem mais tanta ingenuidade. Chego um pouco cansada, desacreditada em muita coisa. Ao mesmo tempo vou pra 2015 com esperança e força de vontade para alcançar muita coisa. Sem utopia, mas com projetos viáveis e preparada para me dedicar. Que venha 2015 e suas novas oportunidades! Que eu me lembre durante todo o ano que o passado e tudo o que ficou para trás não poderá me trazer nada de novo e por tanto devem ficar para trás mesmo!

Também chego ao último dia grata pelos livramentos, pelas curvas da vida que mudaram meus rumos que até pareciam ótimos, mas que na verdade não tinha nada de bom. Grata por chegar aqui, quantos ficaram pelo caminho? Grata pela minha ótima saúde, pela minha família intacta e pelos bons e verdadeiros amigos que continuam por perto.

Então, que venha 2015, sei que será um ano cheio de oportunidades e não quero perder nenhuma!

domingo, 28 de dezembro de 2014

Conselhos para 2015

Texto retirado do Facebook que amei demais. Os créditos estão no final da mesma forma que achei na rede social.

CONSELHOS PARA 2015
#1 
Não assuma compromissos do tipo “vou iniciar uma dieta”, “vou começar alguma atividade física”, “vou terminar o curso de inglês”. Esse tipo de coisa serve apenas para acumular culpa e frustração sobre os seus ombros.

#2 
Não acredite nesse pessoal que diz que “sem meta você não vai a lugar nenhum”. Pergunte a eles por que, afinal de contas, você tem que ir a algum lugar. Trate esses “lugares futuros imaginários” apenas como referência para a maneira como você vive hoje – faça valer a caminhada: se você chegar lá, chegou, se não chegar, não terá do que se arrepender. A felicidade não é um lugar aonde se chega, mas um jeito como se vai.

#3 
Não faça nada que vá levar você para longe das suas amizades verdadeiras. Amizades levam um tempão para se consolidar e um tempinho para esfriar, pois assim como a proximidade gera intimidade, a distância gera esfriamento e fragiliza os vínculos.

#4
Não perca tempo discutindo religião, política e futebol. As paixões moram numa nuvem que os argumentos não alcançam.

#5 
Não fique arrumando desculpas nem explicações para as suas transgressões. Quando cometer um pecado, assuma, e simplesmente diga “minha culpa, minha culpa, minha máxima culpa” e “fiz sim, me perdoe”. Comece falando com Deus e não pare de falar até que tenha encontrado a última pessoa afetada pelo que você fez.

#6 
Não faça nada que cause danos à sua consciência. Ouça todo mundo que você confia, tome as suas decisões, e assuma as responsabilidades. Não se importe em contrariar pessoas que você ama, pois as que também amam você detestariam que você fosse falso com elas ou se anulasse por causa delas.

#7 
Não guarde dinheiro sem saber exatamente para que o está guardando. Dinheiro parado apodrece e faz a gente dormir mal. Transforme suas riquezas em benefícios para o maior número de pessoas. É melhor perder o dinheiro que ocupa seu coração, do que o coração que se ocupa do dinheiro.

#8 
Não deixe de se olhar no espelho antes de dormir. Caso não goste do que vê, e isso se repita muitas vezes, não hesite em perder a noite de sono para planejar o que vai fazer na manhã seguinte. Ao se olhar no espelho ao amanhecer, lembre que com o sol chega também a misericórdia de Deus: a oportunidade de começar tudo de novo.

#9 
Não leve mágoas, ressentimentos e amarguras para o ano que vem. Leve pessoas. Sendo necessário, perdoe ou peça perdão. Geralmente as duas coisas serão necessárias, pois ninguém está sempre e totalmente certo. Respeite as pessoas que não quiserem fazer a mesma viagem com você.

#10 
Não deixe de se perguntar se existe um jeito diferente de viver. Não acredite facilmente que o jeito diferente de viver é necessariamente melhor do que o jeito como você está vivendo. Concentre mais energia em aprender a desfrutar o que tem do que em desejar o que não tem.

#11 
Não deixe o trabalho e a religião atrapalharem sua vida. Cante sozinho. Leia poesias em voz alta. Participe de rodas de piada. Não tenha pressa de deixar a mesa após as refeições. Pegue crianças no colo. Ande sem relógio. Fuja dos beatos.

#12 
Não enterre seus talentos. Nem que seu único tempo para usá-los seja da meia noite às seis. Ninguém deve passar a vida fazendo o que não gosta, se o preço é deixar de fazer o que sabe. Útil não é quem faz o que os outros acham importante que seja feito, mas quem cumpre sua vocação.

#13 
Não crie caso com sua mulher. Nem com seu pai nem com sua mãe. Nem com seu irmão nem com sua irmã. Caso eles criem com você, faça amor, não faça a guerra. O resto se resolve.

#14 
Não jogue fora a utopia. Ninguém consegue viver sem acreditar que outro mundo é possível. Faça o possível e o impossível para que esse outro mundo possível se torne realidade.

#15 
Não deixe a monotonia tomar conta do seu pedaço. Ninguém consegue viver sem adrenalina. Preste bastante atenção naquilo que faz você levantar da cama na segunda-feira: se for bom apenas para você, jogue fora ou livre-se disso agora mesmo. Caso não queira levantar da cama na segunda-feira, grite por socorro.

#16 
Jamais se esqueça que a pessoa mais importante do mundo é aquela que está na sua frente. Não a que está no whats app, nem no facebook, nem no instagran.

#17 
Não deixe de dar bom dia para Deus. Nem boa noite. Mesmo quando o dia não tiver sido bom. Com o tempo você vai descobrir que quem anda com Deus não tem dias ruins, apenas dias difíceis.

#18 
Não negligencie o quarto secreto onde você se encontra com seu eu verdadeiro e com Deus – ou vice-versa. Aquele quarto é o centro do mundo – o mundo todo cabe lá dentro, pois na presença de Deus tudo está e tudo é.

#19 
Não perca Jesus de vista. Não tente fazer trilhas novas, siga nos passos dEle. O caminho nem sempre será tão confortável e a vista tão agradável, mas os companheiros de viagem são incomparáveis.

#20 
Não caia na minha conversa. Aliás, não caia na conversa de ninguém. Faça sua própria lista. Escolha bem seus mestres e suas referências. Examine tudo. Ouça seu coração – geralmente é ali que Deus fala. Misture tudo e leve ao forno.

#21 
Não fique esperando que sua lista saia do papel. Coloque o pé na estrada. Caso não saiba por onde começar, não tem problema. O sábio disse ao caminhante que “não há caminho, faz-se caminho ao andar”.

Publicado originalmente em 2005, e levemente adaptado para hoje. 
© 2014 Ed René Kivitz

quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

A vida é tão frágil

Nunca pensei que ficaria tão abalada com a notícia da doença de uma pessoa que, apesar de muito querida, não é tão próxima a mim. Essa semana tomei conhecimento de tantas notícias tristes!

Um amigo da família que sofreu um AVC, logo ele uma pessoa tão regrada e que se cuidava tanto! Uma outra conhecida que faleceu há poucos dias devido a um câncer. E agora um amigo de trabalho que está internado num estado bem delicado. Só nesses momentos é que me pego pensando na fragilidade das nossas vidas. O quanto nada tem tanto valor quanto nossa saúde, e que de um momento para outro nada mais tem tanta importância, nem dinheiro, trabalho, diferenças, picuinhas...nada mais importa.

Me senti tão angustiada com todas essas notícias. Tenho orado desde então pela vida dele e peço a todos que conheço e sei que tem esse compromisso com o próximo, a fazer o mesmo pelos que precisam, independente de conhecerem ou não.

Hoje me pego pensando que dádiva a minha de poder passar a noite de Natal em casa, com minha família, tendo saúde e estando bem. Peço perdão a Deus pelas vezes que reclamei de "tédio" ou da chatice de ficar em casa...poderia ser bem pior.

E talvez pela primeira vez eu passei um Natal monótono e fiquei imensamente agradecida por isso.


domingo, 21 de dezembro de 2014

Ideias Soltas

E são só pensamentos soltos, sinto dizer.

Sinto informar que há tanta coisa que não admitimos nem para nós mesmos. Jamais irei confessar que escuto a sua música no modo repetição apenas pra lembrar os bons tempos, mesmo que não tenham sido tão bons assim.
Como poderia afirmar que ainda penso em vários "ses" que não deveria, afinal de contas tenho que prestar satisfação àqueles que apoiam as ideias contrárias. Como confessar que apesar dos pesares a gente ainda se importa? Não dá.

***
E aí¹ que você tem uma super noção de que o tempo está voando e você está ficando velha quando começa a escolher o trio conforto: camiseta+jeans+tênis. Sempre optando pelo conforto ao invés da beleza. Quando sua maior preocupação é poder descansar, sentar, repousar e dormir. Quando qualquer criança abaixo de 12 anos te chama de tia e os adolescentes de Sra. Na boa...isso é crueldade!

***
Há alguns meses ganhei uma gatinha que se tornou o meu xodó e também a minha sombra! Gatos podem ser tão manipuladores e chantagistas que chega a dar raiva. Claro que também são super pacientes, insistentes e determinados e quando querem alguma coisa ficam azucrinando até conseguir. A Nina, minha gata, me perturba demais, mas não consigo não amar! Ela é uma fofa, meiga e dengosa. Não pode ouvir minha voz e nem me ver fazendo qualquer coisa que já quer marcar presença, me divirto.

***
E aí² que falta pouquinho para o ano acabar e eu quero mais é que 2015 chegue logo.  Apesar de não estar esperando uma mágica ou grande reviravolta na minha vida, mas estou esperançosa de que esse ano será mais movimentando que 2014.

***

Vamos de música que virou um hit clássico pra mim. Não paro de ouvir!

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Pessoas que deixamos para trás


Conheço todo tipo de gente! Dos melhores aos insuportáveis. Lido até muito bem com a maioria deles, apesar de estar bem difícil ultimamente.
Sabe, creio piamente que acabamos deixando muita gente para trás no decorrer da vida. Não por maldade, mas por muitas outras razões. Quantas pessoas perdemos o vínculo, o contato, não fazem mais parte do mesmo grupo social, ou não trabalham mais junto, não estudam, não convivem. E o que mantém, muitas vezes, a amizade sólida é a convivência. É claro que aqueles amigos de alma sempre irão sobreviver a qualquer distância, tempestade, tribulação ou coisa do tipo, por que não há cobrança, nem jogos, não há mentiras e nem falta de interesse um no outro ou puro interesse no que o outro pode oferecer.

Claro que não quero dizer que o fato de ter deixado alguém para trás signifique que gostamos menos ou até desprezamos tais pessoas. Nada disso. Simplesmente colocamos ponto final em alguns, vírgulas em outros e reticências em outros tantos. A vida é assim.
Atualmente tenho duas pessoas que ficaram para trás. Uma que eu sinto uma falta imensa, mas que não sei explicar em que momento e porque ficou no caminho. Sei que ela tem seus motivos, seus próprios problemas e acredito sinceramente que um dia retomaremos as pontas dessa reticência, sei também que a qualquer momento voltaremos de onde paramos, como quem para descansar e após se recuperar segue o rumo novamente.

E outra que sinceramente nunca mais será como antes, simplesmente porque eu não quero mais. Por que cansei de ser apoio, ouvido, ombro, conselheira, de ser tudo o que se quer quando está por baixo e tudo o que se dispensa quando tudo vai bem. Cansei de exigências toscas. Daquelas que só se faz quando percebe que o outro consegue ir muito bem sem sua cia. Isso também cansa. E eu cansei.

Tudo isso me faz lembrar uma bela canção que eu só chamo de poema do Oswaldo Monetegro, A Lista. Sabe que se eu fizer a lista dos amigos de 10 anos atrás, ainda tenho alguns que considerava naquela época. Então, na boa, são eles que quero por perto.

Meus dias tem estado tão tomados de pessoas más, de climas desagradáveis. Eu me importo demais, já cheguei a essa conclusão. Eu me importo quando vejo uma pessoa dando um passo errado, eu alerto, mas é claro que nem todo mundo quer saber a minha opinião. O pior é que fico triste com as quedas alheias. E isso me derruba. Com isso minha saúde se abala. Realmente adoecemos de dentro pra fora. E no meio desse turbilhão eu realmente não tenho tempo para pessoas mesquinhas que só se preocupam com o próprio umbigo. E assim deixo para trás mesmo sem culpa.

 
Para deleite dos que gostam, deixo a canção A Lista.

 

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Meu novo ano

Meu ano novo chegou, já que hoje é meu aniversário. Sendo assim, posso fazer um resumão de 2014 que teve muitos baixos e poucos altos.

2014 já está chegando ao fim, meu ano novo já deu reset o que significa começar com novos planos, organizar a vida, focar nos objetivos e seguir em frente. Deixar tudo que pesa e machuca para trás, deixar toda sujeira e as merdas que nos fazem pra lá.

Esse foi um ano de tapas na cara. Nunca cheguei próximo ao fim de ano tão cansada mental e psicologicamente. Muita filhadaputagem no mundo, muita gente interesseira, excesso de pessoas vazias, gente transbordando narcisismo, um monte daqueles que só te procuram na necessidade e para chorar suas falsas dores, isso é tão cruel. E apesar de tudo isso eu ainda acredito e espero coisas boas das pessoas.

Começamos a ver tanta sacanagem no dia a dia que tudo vai perdendo a graça, pra mim anda tudo muito cinza. Talvez esteja deprimida ou só com pouca graça. Dos amigos que comecei o ano, eliminei um monte, dos conhecidos que me cercavam, não vejo a maioria. Dos que precisavam de ajuda, doei tudo mas hoje não tenho notícias. Dos confiáveis, só os gatos e cachorros!

Esse ano também tive algumas conquistas. A maior dela foi conseguir a habilitação para dirigir logo na primeira prova. Fiz todo processo em tempo recorde. E aprender a dirigir foi um grande passo, tendo em vista que sempre achei que seria impossível pra mim e que não seria capaz, mas eu sou e gostei muito da sensação de liberdade que estar na direção pode te dar.

Também comecei uma nova atividade que é a patinação. Estou gostando de verdade e de repente fazer o que se tem vontade e não o que parece aceitável se tornou um padrão pra mim.

Espero sinceramente que em 2015 eu me torne mais acreditada na vida e nas pessoas de maneira geral. Que me sinta menos solitária, mesmo em meio a multidão.

sábado, 18 de outubro de 2014

Uma estranha no ninho

Há algum tempo tenho me sentido uma estranha no ninho. Sempre que saio com amigos pareço não pertencer àquele grupo, os assuntos são bons mas não o suficiente para prender toda minha atenção. Sempre estou com boa parte dos meus pensamentos perdidos em outros lugares. Não sei se isso é notório, espero que não, detestaria parecer uma "aluada". E é tão sem querer. Quando percebo já não estou processando mais o que acontece.

Na maioria das vezes me sinto idiota ao contar qualquer banalidade do meu dia a dia, isso porque nada acontece e sempre que começo a falar me dou conta que só falo sobre o trabalho e futilidades e acho que todo mundo já está bem cansado disso, sendo assim prefiro ouvir.

E há algo que me faz calar ainda mais, é quando faço algo que acho realmente legal e recebo hostilidade de volta. Um exemplo foi quando decidi comprar um par de patins, era algo que amava na minha infância e adolescência e sempre quis voltar a andar. Agora que tive a oportunidade resolvi adquirir um par. Em conversa com alguns amigos e/ou colegas ouvi comentários como "pra que? Vai cair e se quebrar toda", "Tá maluca? Depois de velha (velha???) quer dar uma de adolescente?". São esses tipos de comentários que aborrecem. Eu sei que não devemos ligar para a opinião dos outros e não é uma questão de ligar mesmo, mas são perspectivas tão negativas que desanimam. E assim, mais uma vez me calo. Talvez meus projetos e sonhos sejam só meus mesmo.

Essa noite fui ao encontro e comemoração do aniversário de uma amiga que não encontrava há tempos e achei tudo tão esquisito, ela parecia não querer estar ali, a mesa toda não se relacionava eram grupos dentro de grupos apesar de todos se conhecerem, os assuntos não fluíam, cada um na sua bolha e me senti tão desanimada. Parecia que todos tinham saído de casa para nada.

Em meio a conversas sobre dirigir um amigo concluiu baixinho, e passou tão despercebido para todos, você realmente precisa passar logo, você é muito independente, faz tudo sozinha será uma grande evolução pra você. Fiquei pensativa por alguns instantes e me peguei respondendo em voz alta, eu tento não ser tão independente e sozinha, mas a vida não deixa.

Em meio a esse turbilhão de sentimentos me pego pensando que ando tão cansada mentalmente. Vejo tanta coisa errada, pessoas enganando e sendo enganadas, muito mais o segundo que o primeiro, tantas histórias que gostaria de não saber ou vivenciar, ao mesmo tempo aqui dentro anda tudo tão parado. Sempre me sinto incapaz de ... deixa pra lá.

Talvez eu esteja num mês difícil, muitas coisas acontecendo, talvez daqui algumas semanas eu nem me lembre mais que estive assim, mas por hora está sendo uma barra.

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Por onde as pessoas andam?

Fico me perguntando por onde as pessoas andam, aonde se conhecem, o que tem feito!! Isso tudo me acomete cada vez que entro em algum aplicativo de relacionamentos e tenho certeza que não é por lá que as pessoas andam.

Ah eu confesso, já tive dezenas de cadastros e claro que nunca deu em nada. A única certeza é que uns 98% são picaretas, casados, comprometidos, pais de família e que estão ali atrás de zueira! Mas é claro que não é uma zueira às claras, você só descobre isso após muito tempo ou, no meu caso e devido a experiência no ramo, logo nos primeiros papos.

Sério, fico pensando o que passa na cabeça da pessoa pra fazer um perfil fake e ficar contando mentira na internet. Sinto-me nostaugica com o tempo em que os chats eram verdadeiras salas de encontros, mesmo que nunca acontecesse o encontro real. Fiz tantas amizades no mundo virtual que vieram para o mundo real, já falei sobre isso aqui.

Daí que um tempo atrás ouvi falar de um tal de Tinder que é o mais superficial que um aplicativo poderia ser. São apenas fotos onde você dá um "joinha" ou um "nope". Gente...você pensa "considerando que o único meio de conhecer alguém é contar com que gostem da minha foto, vou colocar uma foto legal". Só que não!

Quando estou muito triste entro no Tinder pra dar risada. É cada foto que eu penso "até o tablete da Craudia tem uma câmera com resolução melhor". Das duas, uma: ou o cara não tem uma câmera descente ou a foto foi tirada com um V3 há 10 anos atrás. Pior: podem ser as duas coisas.

O grande "xis" da questão é que agora temos a praga do Whatsapp que deveria ser mais um meio de comunicação com amigos de forma gratuita, só que a galera esqueceu que distribuir o vulgo zapzap significa dar seu telefone pra qualquer um. É o mesmo que escrever seu número em um telefone público hahahaha sempre penso nisso quando pedem meu whats.

Bem então o circo tá armado, basta você dar um joinha na foto que o cara manda um oi e logo "tem whatsapp"? Eu nem respondo.

O melhor é que depois de muita experiência na área você começa a eliminar as pessoas pelos tipos de fotos, ex: foto com criança eu passo batida (tá de sacanagem que o cara vai expor o filho numa rede desse tipo? E se tem filho já não me interessa, se eu quisesse surpresas comprava um kinder ovo), foto com péssima resolução, aquelas que o cara fez tanta força , que deve ter borrado as calças, para parecer forte e só saiu gordo, foto com um bando de pessoas cortadas (não é possível que o indivíduo não tem uma foto sozinho), são muitas, eu deveria listar, por que sempre que vou passando as fotos começo a rir muito.

Preciso anotar tudo o que penso e me faz chorar de tanto rir para postar aqui, pena que não posso postar as fotos...

Família...família

É muito complicado crescer numa família aonde não há o costume e a delicadeza da palavra "desculpa".  Com o tempo começa a fazer muita falta e por não se ter o hábito de usá-la, torna-se obsoleta e desconhecida. É super difícil viver toda sua vida não demonstrando sentimentos, escondendo quem você realmente é e o que te faz sorrir.

Hoje quando vejo meus familiares falando uns dos outro, julgando seu modo de vida, como levam seus dias e apontando o dedo para o outro como se fossem os donos da razão e do bom senso eu sempre penso "e daí? Ela(e) está vivendo como quer, sem rótulos, sem vergonha e sendo feliz a sua maneira, danem-se vocês". 

E nessa mesma família vejo várias pessoas que deixaram a felicidade passar por medo do que os outros iriam pensar, famílias que não foram formadas por que " o que diriam minhas tias?". Na boa, ninguém tem nada a ver com a sua vida. No final das contas é tudo sobre você, depois de alguns anos e/ou décadas toda pose será jogada no lixo e será só você e seus traumas e arrependimentos.

Sendo assim, há muito tempo larguei o "danem-se", só eu sei o que vivo, como vivo, como são meus dias, as poucas glórias e as muitas lutas, ninguém vem aqui me carregar no colo e lutar por mim, então na boa, não enche!

Esses dias tive a oportunidade de reencontrar familiares que não via há pelo menos 15 anos. Nossa, fiquei tão animada por saber que até os que tinham tudo para dar errado, deram certo! E nessa mesma oportunidade pude ver como as pessoas podem ser mesquinhas e falsas. Era um momento de celebração, alegria, comemoração de mais um ano de vida e o motivo da reunião era para compartilhar a alegria daquela família e aí que as cobrinhas aproveitam para dar o bote!! É por essas e outras que raramente vou a eventos familiares.

Chega dessa coisa de família e parentes. Infelizmente não temos a oportunidade de escolhê-los, então temos que aguentar e conviver. Mas se tem uma coisa que podemos aprender com parentes é que aqui se faz, aqui se paga. E tendo aprendido isto, pode ter certeza que será aplicado a tudo mais na vida.


sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Por que as mulheres curtem romances e os homens ação?


Ontem assisti a um filme super legal, O Protetor, filme de ação com Denzel Washington que um amigo disse ser muuuuuuuuito bom, como todo esse exagero no muito.

Bem, o filme é bom. Não vou fazer uma descrição crítica aqui, mas não é isso tudo. Daí fiquei me perguntando porque os meninos gostam tanto desse tipo de filme e nós, meninas, tanto dos filmes melosos.

Vejamos, no filme de ação é sempre a mesma coisa, certo? É um cara muito foda, que entende de artes marciais (TODAS), tecnologia, segurança de dados, segurança pessoal, bombas, ciência, astronomia, mecânica, física quântica e um pouco de esoteria.

Já no romance a mulher, por mais tapada que seja e em circunstâncias deploráveis consegue conhecer um cara bacana, boa pinta, que ama a natureza, a família dela, os amigos dela, os defeitos dela, todas as babaquices que ela faz, o cara corre atrás, se mata, esquece todos os milhões (porque num bom romance o cara nunca é pobre, convenhamos que não tem charme nenhum jantar num podrão, ok?), esquece a modelo linda que faz tudo por ele, os amigos, enfim, deixa tudo de lado para viver feliz com ela.

E aí você me diz: qual é o problema Bruna? A grande questão é que bem, em ambos os casos, essas situações não existem. Nem o cara todo poderoso, invisível e que luta como se não sentisse dor e muito menos o romântico milionário perfeito.

Mas todo menino sonha em ser tudo isso aí, em ter super poderes, em poder voar e andar super veloz em seus velocípedes. Enquanto as bonequinhas sonham com o romance perfeito, daqueles que nunca viram nas suas casas entre seus pais e familiares. 

Não sou uma desacreditada na vida. Sei que existem pessoas que lutam muito, de outras formas, são inteligentes, grandes conhecedores da alma humana, mas acima de tudo, grande conhecedor do outro, daquele que está ali todos os dias juntos. Ele(a) não tem olhar biônico, nem uma percepção ultra fodástica, tem apenas interesse no outro e isso basta para notar um cabelo cortado, um sorriso feliz ou um olhar decepcionado. 

Não serão os milhões de um ou de outro que os tornarão ricos, será o somatório das conquistas, a falta de inveja pelo que o outro conquistou, mas o prazer de saber que está ao lado e apoiando alguém tão dedicado.

Se me perguntar se ainda assisto romances te direi que sim, a todos, e choro e sonho e viajo. Também viajo nos filmes de ação. São filmes...Todo mundo sonha com o que não tem. Toda criança deseja o impossível. O grande “xis” é que isso se perpetua na vida adulta e quando já não podemos mais viver de sonhos, vivemos de vontades esquecidas e revividas em cada filme. Sonhos que aparecem a cada apagar das luzes numa sala de cinema e que se dissipam junto com os créditos finais.


quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Linha tênue

Existe uma linha muito tênue que separa o passado do presente. Ela é assim: faz parte do meu passado e não pode fazer parte do presente então eu ignoro. Te ignoro em tudo que você possa se fazer presente. E esse gelo é tão claro que chega a ser ridículo. Mas há duas partes segurando essa linha muito fina e garantindo um gelo exemplar. 

Existe também uma linha muito fina que separa o amigo do Amigo! Bem, amigo aquele que só te procura quando está na merda, aquele que quando te chama você já sabe que é pra contar desgraça e derrota, pedir opinião que não vai usar e te cansar mental e emocionalmente. E tem os Amigos que não importam a distância, o tempo sem contato, a falta de tempo e oportunidade dos dois, sempre será Amigo. Também não importam seus problemas (no sentido de que se ele os tiver, você estará pronto para ajudar, porque ele não está por perto querendo ajuda, ele quer um amigo, as vezes só pra ouvir, chorar, dramatizar e depois da risada da porra toda).

Existe uma película quase invisível entre a convivência pacífica e o relacionamento agradável. Atualmente tenho passeado muito pelo primeiro e aprendendo a lidar com isso. Não somos obrigados a aceitar tudo que os outros fazem, aos seus "maucaratismo", má intenção e malícia além da conta, mas podemos lidar com isso. Incomoda, as vezes machuca, nem sempre se ouve o que deseja, as vezes escutamos "sem querer" o que não deveria. Para os sensíveis, isso é um soco no estômago, mas passa. 

Sempre existirá essa linha tênue separando o desejável do indesejável, o que se espera do que realmente se tem, o que sonhamos do que vivemos. As vezes basta um passo para atravessá-la. Mas as vezes um passo é coisa demais.

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Que semana!!!

Meu blog virou o muro das lamentações online, mas é que tem sido tudo assim nos últimos meses. Não que me falta motivos para agradecer e comemorar, sim...há, mas tem muitos "mas".
...

Nem acredito que estou terminando as aulas práticas da auto escola. Não me achava capaz de tirar um carro do lugar e já estou indo bem na direção, de todos os treinos na baliza só queimei o primeiro, não deixo mais o carro morrer e ainda consigo dirigir e tricotar com meu instrutor sem perder o rumo. Bom mesmo será quando, enfim, pegar minha verdinha. Tenho tantos planos para quando estiver habilitada, e isso fica para outro post.

Esses dias em conversa com uma amiga surgiu uma ideia de viagem que me deixou tão empolga. Me parece muito impossível e ao mesmo tempo possível. Sei que vai depender basicamente da minha força de vontade em juntar a grana e me organizar. Ainda teremos tempo para planejar, organizar e enfim viajar. Estou super empolgada.

Também estou concluindo a reforma do meu quarto, após mais de 30 dias desabrigada, dormindo com minhas tralhas todas na sala. Enfim acabando. Assim que estiver tudo arrumado posto as fotos, ficou bem a minha cara e se tudo der certo ficará um luxo do jeito que sempre quis.
...

E aí que durante a minha semana tive o desprazer de passar algumas horas com uma pessoa indigesta e me perguntei se há sonrisal pra cuidar disso. Não sei se ando sem paciência para babaquice (desconfio que nunca tive), se sou extremamente chata ou uma mistura de chatice com falta de paciência, mas a vontade é mandar catar toco crú!

Então, para embalar bem a semana, você também fica sabendo que há algum babaca por aí que tem o maior prazer em te detonar para pessoas que, possivelmente, poderão trabalhar com você. E quando a pessoa chega "ops, não foi isso que me disseram". Mas claro que isso tem um lado bom, confirma a minha essência contraditória...claro Brasil-il-il-il-il...eu adoro contrariar as expectativas alheias!!!

Ahh e como li esses dias, deixa isso tudo pra lá. Faça o seu melhor sempre, pois há um que tudo vê! Como diz na Bíblia "hoje é o dia de fazer o melhor, porque o lugar que nos espera não será possível fazer mais nada"! Então, para frente e avante!
...

E eu ando numa de ler um tal de Ique que tem textos perfeitos e que me faz acreditar, apenas enquanto leio, que há homens verdadeiros mundo a fora. Ele está no mesmo patamar do Gabito Nunes, porém mais sensível. Ok que depois de fechar a janela eu volto a realidade de que é tudo fdp! Mas quem liga pra minha falta de fé na humanidade?
...

Pensa que está fácil? A loka que pega um livro e começa a ler achando que é Jogos Vorazes e só se dá conta de que está lendo Divergentes após uns 3 parágrafos. Pior é se dar conta que passou meses conversando com um colega de trabalho sobre o tal livro sempre tendo em mente que era Jogos Vorazes. Alou Brasil-sil-sil, por onde anda a minha cabeça????????????
...

Pensa que está fácil²? E aí que ela se diz sua "BFF" mas só te chama para falar de si mesma, nunca pergunta como você vai e quando o faz é para emendar contando alguma "tragédia" pessoal. Quer conselho mas não quer seguir conselho, quer mágica mas não quer se mexer para alcançar, mente que nem sente! Alouuu Brasil-sil-sil eu não mereço isso!!! Agora é ziper na boca e nos dedos! Off pra "BFF" de araque!

...
Ah claro, não poderia finalizar esse post e não colocar uma musiquinha!!! Desde que instalei o Deezer que não quero outra vida! E nenhuma música poderia falar mais por mim que Colbie Caillat em Try.


sexta-feira, 18 de julho de 2014

Cada um na sua

É fácil ignorar o outro.  Encher a cabeça alheia com suas baboseira,  reclamar e murmurar o quanto o mundo é  mal,  que falta de sorte,  de oportunidade,  chorar o quanto tudo dá errado pra si.  Mas isso tudo se torna egoísmo quando rejeitamos as dores de quem está em volta.. Perguntar "como foi seu dia"?  Se interessar pela merda toda que aconteceu nas 14h que o outro passou fora,  quem liga?? 

Bom mesmo é se lamentar e infernizar os outros.  Pra que ouvir? Pra que acalmar,  aconselhar??  Qual é, isso dá trabalho.  Muito melhor ser o pobre coitado que tudo sofre.

Há dias que estamos com um nó na garganta que só se desata de duas maneiras: em choro quando alguém realmente nota e se importa ou em grito quando surge um egocêntrico que passa por cima das suas dores como um rolo compressor.  Na maioria dos dias acontece da segunda maneira.

E dói... Como dói.

Não sei se sinto muito ou as pessoas sentem pouco.  Não sei se vivo um drama por dia e torno tudo muito intenso ou sei lá...
Só sei que o apoio nunca vem de onde esperamos... Na maioria das vezes ele nem vem!

sábado, 5 de julho de 2014

Lições da semana

Quando o cara quer, ele faz. Não importa o que exatamente ele está querendo, mas é certo que vai correr atrás. Ah claro, também não importa idade, classe social ou religião! Quem quer, quer!

E essa semana também aprendi que há pessoas de coração tão podre que sentem prazer em falar atrocidades para os outros, principalmente se o ouvinte for alguém de coração puro. E isso me deixa muito revoltada. A agressão emocional pode ser muito pior que a física.

E apesar de detestar magoar os outros, sei que magoei algumas pessoas. Por falar sem pensar, por agir de toma lá dá cá. Está aí una coisa que luto constantemente, para zerar esse meu impulso de ter resposta pra tudo. Quantas vezes o silêncio tem total poder de falar por nós?

Passei por mais uma semana de grandes dúvidas, arrependimentos, conflitos internos com problemas que não me pertencem. Eu e meu coração aplicado aonde não deveria. Mas não sou máquina, tenho sentimentos aliás, um bocado deles, esse é o problema!

A semana não foi fácil, mas está acabando. Logo vira outra pra me ensinar, moldar e dar a oportunidade de agir diferente, ser melhor, acertar, errar, aprender e ensinar. Que venha a próxima, porque essa já deu!

sexta-feira, 4 de julho de 2014

5 minutos de paz

Não se iluda pensando que alguém se interessa pela sua dor. Ninguém tá nem aí praquela pitanga que você gosta de chorar, aquela história que gosta de contar. Na verdade todos estão bem cansados de ouvir a sua versão trágica de como tudo aconteceu!!! Já disse e repito: todo mundo sente muito, mas ninguém sente nada!!

E não pense que o mundo é legal, e dá voltas e que aquela filho de uma chocadeira já está sofrendo por tudo que fez, porquê ele não está!! Filhadaputagem sem limite, mas não quer dizer que com isso a pessoa pagará por tudo, não seja inocente achando que a vida é feito novela. Tudo que vai volta, certo, mas você nem sempre toma conhecimento!

E você acha que aquela amiga egoísta, que faz questão de jogar o mínimo favor prestado na sua cara sempre que pode, irá precisar de você em breve??? Nada disso!!! Mas quando precisar você vai ajudar de novo... Por que tem muito mais emoção que razão nesse seu ser!!!

E - claro, tem vários "es" - não viva esperando que o mundo te vingue ou que ele te recompense! Pode ser que não aconteça nem uma coisa e nem outra e viver pra isso é perda de tempo.

Essa merda toda cansa. E chega numa fase que não se quer mais reclamar com ninguém, nem enxer a paciência de mais ninguém e começamos a engolir nossos sapos e aceitar que algumas dores um dia deixarão de ser lembradas, mas nunca de serem sentidas.

Por hoje chega!!! Só quero 5 minutos de paz...

sexta-feira, 13 de junho de 2014

Como nossos pais

Temos a incrível mania de colocar toda culpa sobre nossos pais. Como diz a canção "você culpa seus pais por tudo, isso é um absurdo. São crianças como você. O que você vai ser quando você crescer"! É muito fácil culpá-los por qualquer coisa que tenha faltado.

Veja bem, aos 20 anos minha mãe já estava no terceiro filho, sem estudos e nenhuma perspectiva de vida melhor enquanto meu pai tinha 25 no mesmo barco. Com essa idade qual era o nível de maturidade deles? Expectativa de vida? Sonhos, será que os tinha? Se for comparar com a minha vida aos 20 anos...bem eu já trabalhava, estudava, tinha muitas responsabilidades o que não significava maturidade. Cara, ainda ouvia Xuxa só para os baixinhos. E aos 25 não era nada muito diferente.

Quando queremos culpar o mundo e não podemos, acabamos culpando os pais mesmo esquecendo que eles também erram. Eles não nasceram adultos, sábios, possuidores de todos os dons, conhecedores de todas as ciências, não são imortais, detentores da justiça e poder, não são super seguros. Eles também tem medo, ficam sem resposta, não sabem o que fazer, muitas vezes falta ajuda, compreensão e orientação. Eles já foram criança...sim!!! Eles já tiveram sonhos desfeitos. Também já foram privados de tantas coisas, talvez bem mais importantes que nossos desejos infantis. Mas apesar de tudo, nos amaram e cuidaram com tudo que tinham, com tudo que poderiam oferecer.

Como é possível ainda sobrar pretensão de achar que faríamos diferente. Que patético...já adultos ainda somos aquela criança que no fundo é mimada, que acabou de aprender a andar e já quer correr, mas não aguenta um pequeno tombo que já começa a chorar copiosamente.

Somos tolos e continuaremos a ser enquanto tivermos nossos pais. São eles que nos orientam, mostram a verdade, mesmo quando não queremos ver, que nos falam claramente quando ninguém mais ousa falar. Nunca saberemos tudo o que eles passaram, tudo que abriram mão por nós. E a grande questão é que apesar de falarmos tanto, julgar e apontar seus erros nos vemos, ao longo dos anos, agindo como eles, com suas manias, trejeitos, crenças e tudo mais. E é fato que ao final das contas viveremos como nossos pais.


terça-feira, 10 de junho de 2014

101 coisas em 1001 dias

Genteeeeeeeeeeee!!!!

Achei um caderno super antigo perdido em uma das mil caixas que existem no meu quarto e estava foleando (obs: eu tenho a mania de largar minhas ideias por qualquer pedaço de papel que seja meu) quando encontrei uma lista interessante: 101 coisas para fazer em 1001 dias. Bem, a lista é datada de 01/05/2010, exatos 4 anos atrás.

Sabe, esse período foi bem complicado pra mim. Como já escrevi aqui passei por complicações na vida profissional que veio emendada na sentimental também. Foi muito difícil abrir mão de tantas coisas ao mesmo tempo, encarar a realidade e me ver completamente sem expectativas. Mas, graças a Deus eu dei a volta por cima e mandei toda tristeza pra bem longe daqui.

E foi nesse turbilhão que escrevi minha lista, o mais engraçado dela é como eu queria coisas que hoje em dia não fazem o menor sentido, outras que conquistei mas não lembrava como eu queria, outros até hoje não conquistei por falta de foco!

A lista parou no item 75 e, muito constrangida, confesso que só realizei 25 coisas. A lista não é composta por desejos materiais tem algumas cosias sobre comportamento, amizades, espiritualidade, enfim...vou colocar algumas coisas aqui com o número que ele estava na lista:

03 - Aprender a dirigir (demorou mas entrei na auto escola)
05 - Comprar um teclado Yamaha (tenho certeza que desisti dessa ideia uns 5 dias depois, sem tino pra música)
22 - Arrumar um emprego de carteira assinada
25 - Emagrecer 2kg em 6 meses (isso é objetivo físico que preste????)
30 - Comprar uma jaqueta jeans (gente...é bobeira né? Mas, todo inverno eu via cada uma linda e nunca comprava e reclamava quando passava. Sim, eu já tenho uma)
38 - Orar mais vezes
42 - Visitar a Alessandra (se isso veio parar na lista é porque eu não via a minha melhor amiga há muito tempo!)
48 - Trocar a tv do meu quarto (feito mês passado)
49 - Comprar um DVD (na boa...o que é um DVD?? Comprei uma smart que só falta servir cafezinho...há 4 anos isso não existia, eu acho)
53 - Viajar ao Mato Grosso do Sul
69 - Ler um livro da Agatha Christie (sim,já li uns quatro)
71 - Orar mais por familiares e amigos

Tem mais coisas, é claro. Algumas que realizei e,como já disse, a maioria que simplesmente deixei pra lá. Algumas coisas ainda quero fazer, como ter o meu próprio espaço

Fiquei pensando quantas vezes deixamos nossos sonhos de lado...sei que já falei disso aqui também. Infelizmente muitas vezes perdemos o foco e queremos tudo sem querer nada de verdade.








quinta-feira, 29 de maio de 2014

Quando eu era criança...

Esses dias comecei a lembrar de várias brincadeiras que fazia com meus irmão e amigos quando era criança. Algumas não fazem o menor sentido, outras já são bem conhecidas de todos. Sinceramente eu não sei o que passava na minha cabeça quando era criança...desconfio que minha cabecinha era um grande vazio, cheio de vento! Por que era cada ideia...

Eu e meus irmãos aprontávamos muito e consequentemente acabávamos levando umas belas surras. Esses dias lembrando as histórias com meu irmão do meio chegamos a conclusão que poderíamos ter nos tornado qualquer coisa, revoltados ou coisa assim, mas nada disso aconteceu. Mas também sabemos que as surras não resolviam o problema, por que esquecíamos a dor muito rápido e logo começávamos a fazer tudo de novo.

Vejam bem, eu sou a caçula de dois irmãos (homens), logo eu era a mimadinha do trio. Isso quer dizer que se eu me machucasse seria uma novela, e isso sempre acontecia, e eu sempre queria me enfiar nas brincadeiras deles, e eu era manhosa (confesso).

As brincadeiras eram assim:

* Mamãe foi trabalhar (eu e meus irmãos) objetivo - espancar meus irmãos. Eles ficavam deitados na beliche, embaixo das cobertas (pra doer menos) e eu "saia para trabalhar, quer dizer, saia do quarto e eles começavam a gritar e fazer bagunça. Eu voltava com a colher de pau e descia o sarrafo neles!! A brincadeira era só isso! Óbvio que eu era sempre a mãe, por que: 1 - eu tinha menos força, então minhas pauladas doiam menos e 2 - se eu levasse uma pacada com a colher de pau ia chorar e não teria brincadeira por um bom tempo.

* Sua madrinha é? (eu e meus irmãos) - objetivo - não identificado, mas a brincadeira sempre acabava com os tres embolados saindo no pau. Sempre começava inocente, cada um apontava o defeito da madrinha do outro, coisas físicas ou de personalidade. Só que sempre tinha um que não gostava e aí acabava feio!

* Casinha na rua: gente, casinha é casinha em qualquer lugar. Mas na minha infância, especificamente no período que morei no Caioaba (link) as brincadeiras eram muito elaboradas. Brincar de casinha na rua significava que cada calçada era uma casa, as bikes eram os carros e os meninos participavam como marido (mas sem outras intenções). Eles basicamente ficavam atrapalhando a brincadeira (alguma semelhança com a realidade??). Gostávamos de arrumar tudo com caixotes e os itens que tínhamos de boneca. E era só.

* Malhação: Vamos combinar que Malhação (isso mesmo a novelinha Global) estreou em 1995. Quer dizer, eu tinha 10 anos! E o grande lance era refazer o último episódio, só que as cenas eram contadas do nosso jeito. Isso eu gostava!

* Campeonato de vôlei: Jogávamos como vôlei de praia, só que sem a praia, areia e tudo mais rs. Era em dupla, a rede era um elástico preso de uma extremidade a outra da rua e nossa...passávamos horas jogando.

*Roupa Maluca: Preciso deixar claro que a pessoa que mais brincava comigo de roupa maluca era a Juliana do Fina Flor (conto mesmo). Quando eu falo que as brincadeiras não tinha sentido, é verdade. Essa é uma das brincadeiras que não faziam sentido. Eu explico:  a brincadeira consistia em vestir TODAS as roupas velhas suas, da mãe, da vó, de qualquer pessoa, de uma vez. Pensa: vestido de festa caipira com a saia de um vestido de dama de 15 anos, com chapéu e lenço tudo junto? Era só isso. 

Fora essa brincadeiras sem nexo tinham as padrões, pique esconde, polícia e ladrão, pique pega, porém valia correr em qualquer rua do Bairro, isso significa que a brincadeira se estendia mais que o necessário e a gente acaba correndo por horas.

Lembro da febre do patins roller. Como lá em casa eramos 3 e só dava pra comprar 1 patins o meu era bem "unissexo" preto de tiras azul e cinza, além de enorme. Mas quem liga?? Eu andava o dia inteiro. A sensação era ir patinar na quadra do Brizolão que era bem lisinha.

Tive uma infância bem estendida, considerando que aos 14 anos eu ainda brincava com a maioria dos meus brinquedos, assistia Chiquititas e ouvia Xuxa só para os baixinhos, bem...eu não era uma adolescente muito pra frente. Lembro da minha infância com saudade, apesar de não ter sido a melhor época da minha vida. Mas a época da inocência e da ignorância sobre como o mundo é de fato, o torna feliz.

sábado, 17 de maio de 2014

Infância e outras coisas

Passar um tempo rodeada de crianças tem suas vantagens. Quem mais, além de inocentes crianças conseguiriam levar os dias de paz onde a única preocupação é ir para a escola, brincar de Barbie, jogar uma boa partida de uno e dormir? Crianças não se preocupam com nada! Eu sei que não estou contando uma super novidade! É que isso lembra a minha própria infância!

Estava pensando como passei uns bons 12 anos de ignorância total! Não me importava com nada que estava acontecendo nesse mundo que é louco desde sempre! Hoje, pensando em retrospectiva, sei exatamente os grandes problemas que passei em casa, sim, me lembro de todos, mas não sei o que acontecia no mundo e acho que a inocência da infância me protegia do sofrimento, eu não tinha a menor ideia da seriedade do que estava acontecendo.

Não lembro quase nada de fato histórico, político, social, econômico ou cultural da minha infância, nada mesmo! É como uma grande lacuna onde só constam brincadeiras, amigos, risada e palhaçadas. Lembro de cada conversa, brincadeiras, como eram as regras, até que horas ficávamos na rua, o que cada um gostava de ser na nossa "Malhação" inventada e é só isso que preenche minha memória. Ah claro, lembro de cada programa infantil, das novelinhas e tudo mais.

Crianças são só ingenuidade. Lembro dos meus sonhos infantis, achava que aos 18 seria adulta e aos 28 uma velha casada e cheia de filhos. E vejam só ainda hoje acho que aos 38 serei adulta e com 48 uma velha casada e cheia de filhos. Será que realmente perdi a ideia fantasiosa sobre a vida adulta? Tenho minhas dúvidas.

***

Estou aqui só passando tempo e tentando não dormir cedo,amanhã terei uma longa viagem de ônibus de volta para o Rio e não estou preparada psicologicamente para passar 12h sentada no "de volta pra minha terra". Também não estou preparada para voltar pra minha casa, minha rotina e tudo mais. Ah claro, estou com saudade do meu cantinho mas sei lá. Tem horas que a vontade é avançar no tempo e como não é possível a gente vai levando...só que apenas levar não basta

quarta-feira, 14 de maio de 2014

Para quando o susto não tem dimensão, para quando a dor não tem limite e para quando a decepção não tem fim...chora que passa.

Para quando o passado não tem mais graça, contar a velha história só te causa vergonha e tudo ficou cinza, esqueça.

Para quando os planos mudarem e os sonhos estivem andando do outro lado da rua, mude.

Nunca é tarde para recomeçar, seja lá o que for que você deixou de lado. Pode ser um curso de idiomas, um grande investimento ou a louca vontade de aprender a cozinhar. Não é o tamanho dos seus projetos que vão determinar o quanto ele é importante para você. Eles só podem ser dimensionados por si mesmo.

As vezes só precisamos exercer o poder de resolução. Ora, não enrole, não coloque seus medos a frente dos seus sonho, planeje mas não fique apenas nisso. Dê o primeiro passo, mesmo que signifique sair para conseguir informações, muitas vezes isso é tudo. Mexa-se. E não perca tempo relatando seus propósitos para qualquer um, se servir a dica, não conte para ninguém. Faça mais e fale menos. Infelizmente não são todos a nossa volta que se contentam com a nossa vitória.

Hoje, mais do que nunca, estou escrevendo para mim!!! Apesar dos sustos, vida que segue.

terça-feira, 13 de maio de 2014

Ninguém tem o direito

Entre as muitas coisas que uma pessoa não pode fazer a outra é brincar com seus sonhos e anseios. Mexer com o que há de mais puro em um ser humano. Nossos sonhos são intocáveis, castos e inocentes. Sobrevivem da fé que temos que um dia viveremos como sempre almejamos.
Ninguém tem o direito de brincar com isso.
Ninguém tem o direito de entrar em uma área tão restrita, por mais que as vezes nós mesmos estejamos abrindo espaço e convidando o "inimigo" para ler nossos projetos. Tudo bem, leia, mas não venha tecer comentários maldosos, não  tente mudá-los, não tripudie.
Só acho que ninguém tem o direito de entrar em uma vida se não for para fazer diferença, e veja bem, fazer diferença não é mudá-la. Não! É acrescentar, óbvio, mesmo porque ninguém tem o direito de tirar nada da vida de alguém. Até o tempo que se tira daremos conta. Então chegue para somar. 
Ninguém tem o direito de estragar sua trilha sonora preferida isso é maldade além da conta.
Ninguém tem o direito de bagunçar sua rotina, seus sentimentos, sua cabeça.
Isso não é certo, não é justo.
Mas o fato é que há poucas pessoas preocupadas com direitos e deveres e vão tocando o barco sem se preocuparem a que custo está sendo levado.

segunda-feira, 12 de maio de 2014

Férias e outras coisas

Nem acredito que o tão esperado período de descanso remunerado, também chamado de férias, chegou!!

Desde que entrei para o Cinema que passei a planejar muito bem minhas férias, afinal de contar, foi lá que descobri o que era trabalho e porque precisamos descansar após 12 meses de tarefas árduas. Então, tirar férias passou a ser, além de descanso, um mês de curtição. Veja bem, há quase quatro anos não tenho finais de semana completos se de descanso, feriados muito menos. Então "folgar" significa muito pra mim.

No entanto, essas férias foram as mais micadas que tive. Primeiro porque sai da zona de conforto do mês de junho que sempre foi meu padrão e por causa de planos com terceiros mudei meu mês para março.  Montei todo roteiro e antes de concluir os planos tudo foi por água a baixo. Ok, é de se pensar que eu teria aprendido e não faria isso novamente. Só que não.

Passado mais um tempo, entrei de "gaiato no navio" e refiz os planos, agora com "quartos" e mudei para maio (outro mês nada legal para férias).  E foi tudo de novo, planos ralo abaixo!!! Sendo assim, chegaram as férias e não tinha nada em mente, programado ou vontade de fazer qualquer coisa!!!

O que mudou um pouco foi o papo com um amigo que me convenceu a fazer alguma coisa e foi assim que fechei alguns dias na Ilha Grande, mas confesso que ainda não estou muito empolgada e pra completar o tempo virou bastante no Rio.

Como de costume, fiz minha viagem anual para Marília (onde estou agora), visita básica ao irmão, cunhada e sobrinhas. Tem sido bons dias de descanso de toda rotina, fora dos assuntos comuns da minha área...simplesmente longe, o que não significa que os problemas e tristezas não estarão nos acompanhando, mas ficam menos pesados.

Esse período de férias, a princípio de merda, serviram para alguma coisa boa: decisões e novos começos!! Sim...enfim deixei um medo de lado e dei um passo importante! Espero concluir o próximo antes de fechar maio e caminhar rumo ao impossível!! Já postei aqui o quanto tenho medo de tentar, medo do fracasso..aliás, tinha!!! Tenho que focar: tinha!

Bem...assim vou eu seguindo nessas férias meio estranhas rumo a trinta dias de nada pra fazer e muito pra fazer ao mesmo tempo.

quarta-feira, 30 de abril de 2014

Tomada de Assalto pelo Tempo!

Mãos ao alto, me passe seus planos!
Renda-se, me dê seus sonhos.
Continue andando, não olhe para trás.
Mas deixe seus objetivos comigo.
Não peça socorro, não grite, apenas prossiga.

Eu sou o tempo, aquele que rouba suas metas
Se você me der brecha.
Aquele que furta suas esperanças se não usá-la
Que tira sua fé, caso a guarde demais.

Use-me a seu favor e serei um bem feitor.
Deixe-me correr livre e serei seu pesadelo!

Sou seu, todo seu! Seja meu dono e não permita
Que eu seja seu senhor!

Tempo...

Aquele que cura, que apaga, camufla, disfarça.
Tempo: que passa devagar para doer mais
Que corre para que aproveite pouco.
Aquele que parece estar sempre contra!
Tempo, aquele trás toda verdade à tona.

Tempo..dê-se tempo para amar
Tempo para irar, sorrir, chorar, festejar,
Se recolher, tempo de calar e de falar.
Já chegaram a conclusão que há tempo para tudo
Então..dê-se tempo!

Você aprende a gostar

Você aprende a gostar
Se acostuma com novas teorias
Se adapta ao outro
Aceita um monte de coisas
Ignora a voz da razão e abafa sua consciência.

Você aprende a gostar
Refaz sua trilha sonora
Descobre novos caminhos
Muda suas perspectivas
E passa a ter o que chamo de  "bom gosto adquirido".

Você aprende a gostar
E abre uma brecha, os braços e o coração.
Abre a mente e expande as emoções
Arruma a casa e os sentimentos
Prepara tudo e conclui "eu te aceito"
Voa alto...

Você simplesmente aprende a gostar.

E como se aprende a "não gostar"?

O que o grande cientista diria de um coração expandido a novos sentimentos, do gosto adquirido, do sentimento desperdiçado? Tudo isso retornaria ao seu tamanho original?

*****

Há bastante tempo sem passar por aqui hein, quase o mês inteiro! Mas, agora meu pc resolveu morrer de vez! Logo, logo resolvo essa pendência. Estou com tantos textos para publicar e uma preguiça de postar via celular!!!

Os dias tem passado bem rotineiros, mal os vejo passando! Só agora acordei para tantas coisas que preciso iniciar ou concluir! E bem..já comecei. Será que até o final de 2014 reduzi minhas pendências? Espero que sim!!

Sabe...as vezes é preciso distância, tempo e maturidade para enxergar os seus dias e o que aconteceu.  E muita força pra deixar pra lá! Uma hora a gente deixa! Tenho sido tão inspirada pelo "tempo"...ele é o dono de tudo! Ele coloca cada coisa no seu lugar, trás toda verdade a público e cura todas as dores!

Abaixo a música tão perfeita da Vanessa da Mata, o CD todo está incrível! Mas essa é quase um mantra!

"Será que é feliz
Não vejo um sorriso verdadeiro por aí
Acostumado a mentir
Quem mente para todos mente para si"

terça-feira, 8 de abril de 2014

Paz

Paz, era tudo o que eu queria! Que minha mente, meu corpo e minha alma ficassem em paz. Ter serenidade no meu agir, calma no falar, tranquilidade para raciocinar. As veze é só isso que precisamos para tocar os dias sem grandes movimentos.
Depois de tanto barulho por nada, eu só quero silêncio, não quero grandes acontecimentos, quero só seguir adiante, ainda há tanto pra fazer.

Preciso deixar alguns medos de fracassar de lado e colocar em prática a caminhada rumo aos meus sonhos, parar de me distrair e trocar sonhos por aventuras, já passei do tempo de agir assim. Preciso ter pés no chão!!!

O pior é que são medos tão bobos...tenho tudo para conquistar! Basta dar o primeiro passo! Já foram quase 4 meses e ainda não me mexi. Há uma lista do ano passado que não cheguei nem a metade, algumas vontades que não param de martelar! Tantas coisas para colocar em ordem! A hora é já!

sábado, 1 de março de 2014

De 0 a 100 em dois minutos

Como é possível ir de 0 a 100 na escala que seria do amor ao ódio? E o que dizer de uma pessoa que se esforça para ser odiada?
Não consigo entender...de repente se tornar uma péssima pessoa, baixa, sem qualquer credibilidade, que faz de tudo para diminuir o próximo para, talvez, se sentir melhor. Isso é doentio.

Minha mente não consegue processar como isso pode ser possível, nunca convivi com esse tipo de gente, nunca passei por essa situação...meu circulo de amigos e familiares é repleto de amor, de fidelidade nos sentimentos e palavras, não sou duas palavras então não sei lidar com esse tipo de comportamento. Não sei ferir intencionalmente e me sinto extremamente magoada quando percebo esse tipo de atitude. Dói, mas eu sei que passa.

Em pouco mais de uma mês fui da admiração ao nojo, do amor ao ódio, pior do orgulho de ter por perto a pena. Sim, pena de saber que existe alguém que precisa conviver consigo mesmo, sendo tão podre e sujo internamente, tendo uma mente tão doente que sufoca e precisa exteriorizar isso em alguém, de preferência nos mais fracos ou indefesos. Um ser composto basicamente de orgulho, maldade, vingança e covardia. Realmente não dá pra esperar grande coisa.

Isso dói em mim, por saber que confiei meus sentimentos, partilhei minhas ideias, me abri para quem não merecia nem mesmo um minuto do meu tempo...alguém que só usurpou o que eu tinha de bom...boas intenções, meu coração aberto, boa fé, ingenuidade e confiança.

Agora, eu só vejo um ser digno de pena que continuará vagando com sua alma vazia e sua mente cheia de perturbações, alguém oco que gosta de ser usado e que só sabe usar. Mas isso já não importa mais, não é da minha conta, não me interessa..apesar de no fundo, no fundo, eu continuar me importando simplesmente por sentir pena.

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Perdida

Mais perdida que cego e tiroteio não estou entendendo a confusão que me meti, ou que fui jogada. Já perdi o senso crítico de tudo!

Você pensa que está fazendo tudo certo, que se esforçar é o suficiente, tentar ignorar os fatos mais irritantes que te acontecem e engolir a seco o mal que lhe causam será bom o bastante, mas não é!

E aí que sempre surge um caso, um motivo para maltratar mais. Parece que é de propósito, que o motivo é para efetivamente causar raiva. Isso me deixa magoada. Tanto tiro, porrada e bomba por nada. Muito barulho por nada!

Assim começo a entrar no estado que saí há pouco tempo: aquele que me sinto idiota e burra. Onde ainda uma vez me dediquei sozinha e atoa a merda nenhuma. Já estou cansada dessa coisa de me jogar, aceitar e acreditar em tudo e todos. Cansada de acreditar que "agora vai" e no final eu vou sozinha. 

Não quero me sentir assim, não posso e não mereço. Mas o coração está ficando pequenininho de novo, lacrado no fundo do peito mais uma vez e com toda certeza, eu não fiz por merecer. E a minha vontade é gritar até perder a voz, tudo que está engasgado aqui no peito, mas só de pensar percebo que não vale a pena gastar palavras...não vale.

Preciso aprender que nem todo mundo sabe receber o bem que lhe é ofertado. Quem sempre se serviu de lixo não sabe apreciar o luxo. Quem está acostumado com migalhas se farta com qualquer bucado. Não sou mulher de sentimentos mendigados, não sei ofertar pouco de mim, ou é tudo ou nada. Não sei gostar pouco, me doar pouco, aceitar pouco. Ninguém merece ser só um pouco.

Talvez aí esteja meu erro.

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Canoa Furada

Nem sempre estamos no controle da situação. Nem sempre podemos gritar o quanto uma pessoa está sendo burra e tomando todas as decisões erradas!

Como eu queria abrir a sua cabeça e colocar dentro dela tudo o que penso, a força. 

É estranho assistir uma cena do qual deveria fazer parte, mas está apenas como expectadora. Vendo todas as merdas acontecendo sem poder interferir, sem poder falar. É como estar em um sonho onde sua voz não sai. Parece aqueles casos de quando somos crianças e contamos para os adultos o que houve e ninguém acredita em nós.

Ver toda essa merda acontecendo debaixo do meu nariz sem poder fazer nada é doloroso. Ver como as pessoas podem ser más, como desejam o mal ao próximo, influenciam tantos outros inocentes e mexem com uma cabeça fraca é triste. Mas chega um momento que não resta mais nada, nenhuma palavra, nenhuma ação. É só deixar o barco seguir seu rumo.

E pra quem disse que não era canoa furada, está me saindo um belo barquinho sem remo!

sábado, 22 de fevereiro de 2014

O que eu faço?

E agora o que eu faço com meus planos? Melhor, o que eu faço com os nossos planos? Eram todos seus e pra você.

O que eu faço com esse sentimento latente batendo em meu peito tão forte que chega a doer? O que eu faço com essa sensação de história mal contada que quer ter outro final...um que seja feliz. O que eu faço com essas lágrimas que ficam caindo sem eu querer que elas saiam. 

Aonde eu guardo todo ânimo, todo carinho e bem querer que estavam aqui só pra você? O que eu faço de mim? O que eu faço com o nó na garganta e com o nós que virou apenas eu. Meio eu, quase nada eu...

Como refaço meu coração despedaçado que ousou pular de tão alto só dessa vez. Como desfaço meus sonhos guardados pra você? O que eu faço com suas promessas, palavras tão nuas que tão facilmente brotava e morria nos meus ouvidos sempre atentos?

O que eu faço agora que sou só eu e esse vazio que tem a sua marca. Ninguém vai preencher...não há outro como você, sempre vai sobrar ou faltar...seus traços são bem peculiares.

Pra quem vou contar aquela piada idiota que só você sabe completar e rir como se fosse a primeira vez. Aliás, você disse que sempre seria como a primeira vez, não lembro de ter me deixado na primeira vez.

Pra quem vou estalar os lábios, fazer bico, encenar uma raiva dramática, fazer um drama por minuto, ameaçar jogar tudo pro alto só pra fazer as pazes??

Como posso ouvir nossa música e não ter sua mão quentinha para embalar a minha. E esse sorriso bobo, largo e iluminado que sempre me sorri apertado ao sinal de qualquer palhaçada.

Eu não quero fazer nada disso pra mais ninguém...então deixa esse orgulho de lado, abre sua mente e veja que estou aqui, por mim e por você. 




sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Carta na garrafa

Se eu pudesse estar com você agora te diria como tudo isso vai passar num piscar de olhos. Sim, estaria mentindo, mas amenizaria as dores e os pavores da sua mente.

Se com você estivesse agora te abraçaria bem devagarinho para não assustar mais, pra não balançar mais, para não fazer o seu ar já tão rarefeito faltar ainda mais.

Se por perto estivesse te lembraria de tantos planos futuros feitos há dias atrás, esconderia esses monstros que te apavoram no fundo do armário junto com o passado tão presente, mas bem camuflado.

Se por perto me quisesse te faria rir até sua barriga doer, só pra amenizar essa dor que sente por antecipação. Faria qualquer coisa para te ver sorrir como no primeiro dia em frente ao mar. Como no segundo dia debaixo daquela lua indecente que ficava tomando conta de nós.

Se ao menos me chamasse nesse momento que está tão frágil eu te diria o quanto é forte, por querer suportar tudo isso sozinho, também reforçaria o quanto é idiota por não querer dividir comigo suas dores. Não posso curá-las, mas teria um enorme prazer em amenizá-las.

Meu coração se parte por saber que não está bem. Se faz em pedacinhos por não confiar em mim para aguentar seus demônios. Já os vi, já os conheci, eles vão embora junto com as lágrimas de exaustão. E não é feio, nem pecado, muito menos fraqueza chorar. Só conheço esse meio de colocar pra fora tudo que fere, incomoda, sufoca e nos abate. Chorar lava a alma. Deveríamos chorar mais.

Você me faz querer ver o mundo com seus olhos. Me dá um folego para o novo que nunca tive, me trás a curiosidade de uma criança e a alma leve de um monge. Não tem peso, não tem dúvida, só paz. Mesmo com todas as suas contradições e conflitos, ainda sim há paz.

Perto não posso estar, lhe dizer o que sinto também não...sigo aqui conversando com o mundo digital que pouco se importa com você ou comigo.

Não sei do que estou falando

Se relacionar é algo extremamente complicado, independente do tipo de relacionamento.

Entre familiares que conhecemos desde que nos entendemos por gente, é difícil. Com amigos que conhecemos há pouco é complicado e agora estou sofrendo com um relacionamento amoroso.

Se relacionar exige compreensão total, aceitar o outro do jeito que é, não exigir o impossível, estar aberto a novos pontos de vista, considerar o outro como parte de si, parte dos seus planos, aliás requer refazer planos. É puxado, é pesado as vezes, mas dividir esse peso ainda parece a melhor opção.
 
De repente você se vê frágil com a menor possibilidade de deixar tudo de lado. E assim, como um simples querer que vai se modificando com o tempo, mesmo que pouco tempo.
 
Se relacionar exige doação sem interesse, fazer o bem sem colocar na conta, estender a mão, oferecer o ombro, ser o apoio e a mola que impulsiona o outro pra frente.
 
Não é nada fácil. Muitas vezes as palavras faltam quando deveriam brotar e rolam quando deveriam calar. Desfazer interpretações errôneas então...
 
Exige um pouco de mudança, não pelo outro, mas por si mesmo. É duro perceber que ser quem você te sido por toda a vida talvez te afaste de quem se gosta. As vezes é preciso mudar, não pra agradar ou moldar-se ao outro, mas para que esteja preparado para acolher o outro coração, pra que o caminhar junto seja algo em sintonia e leve. Será preciso deixar muito orgulho de lado e toda necessidade de ter sempre a razão também. Será mais que necessário não fazer questão da última palavra. E aí, sem querer você se torna sábio.
 
Há um discurso padrão que segue por aí: quando não estamos procurando é que encontramos. Seja lá o que for...um chinelo perdido ou o amor da sua vida.
 
Quando estamos distraídos por aí é que encontramos um disposto a compartilhar sua risada, tempo, histórias, dramas, sentimentos, medos, sonhos, projetos malucos, um puf e um console! Seja lá o que for, quando dois dispostos se atraem é tudo de bom. Não são só flores, mas os espinhos são menos doloridos.
 
Só posso dizer que quando você pensa pra frente e é essa pessoa que consta nos seus planos, você já pode ficar em paz, o amor chegou pra valer.
 

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Um dia após o outro

Se há um tempo atrás eu tinha vontade de escrever sobre a falta de riso e o meu péssimo humor, hoje só quero escrever sobre a alegria que você me trás.

Não quero pintar o mundo de rosa e dizer que tudo "são flores". Mesmo porque não é. Há muitos espinhos que eu mesma solto por aí, outros que me pegam de surpresa, mas se tiver com quem passar por esses espinhos dolorosos, tudo fica mais tranquilo.

Há planos que não quero fazer, mas eles surgem. Há histórias que não quero contar pra mais ninguém.  Há momentos que não quero dividir com mais ninguém.

Depois que as músicas de dor de cotovelos pararam de fazer sentido pra mim entendi que não tem graça gostar sozinho, não é legal se apaixonar perdidamente, esse papo de perder a cabeça não tem nada a ver com amor.

Quando gostamos queremos estar junto sem pressão, joguinhos, mentiras, "ses",dúvidas...essas coisas não podem entrar na equação do amor. Só dá pra ter amizade, simplicidade, harmonia, muito risada, cumplicidade, jogo aberto, diálogo sempre, cartas na mesa, nada de joguinhos, nada de fazer tipo.

E eu aqui escrevendo isso enquanto assisto uma serenata online. Aí eu esqueço o que ia falar. Deixa pra lá!

sábado, 8 de fevereiro de 2014

Vivendo um clichê

Sumida do blog, sumida de tantos lugares! Ando por aí vivendo um clichê, cheia de orgulho, toda boba, cheia de ânimo, cheia de vida, apesar de cansada.

Sabe aquele papo de "quando é pra acontecer, acontece"? Pois bem, estou vivenciando esse clichê e nem sei dizer como isso aconteceu! Ando meio Chicó "não sei, só sei que foi assim".

É que de repente os dispostos se atraem, se esbarram e resolvem compartilhar seus medos, suas bobeiras, risadas, problemas, soluções, afeto. De repente estamos dispostos a receber, a dar a compartilhar nem esperar nada em troca.

Um amiga me disse há muito tempo atrás que é muito diferente gostar de quem gosta da gente, assim de graça. E é mesmo. É diferente e é bom! Viver cada dia como se fosse o primeiro, simplesmente sem joguinhos, sem terceiras intenções, sem querer sacanear ou impressionar ninguém. Viver para agradar e ser agradada. É bom olhar pra trás e saber que tudo o que aconteceu antes foi estágio, passageiro e um preparo para o que viria agora.

É bom estar feliz por ter alguém pra segurar sua mão e seu sorriso. Alguém que compartilha as mesmas piadas, que torna o tempo relativo. Que transforma dias em meses e futuro em algo tão próximo.

É bom se apaixonar, mas é melhor ainda quando é reciproco. É perfeito falar a mesma língua, sentir conforto e segurança, vivenciar o sentimento sem neuras, sem cobranças...simplesmente viver e sentir. É bom ouvir uma música melancólica e descobrir que ela não faz mais sentido pra você. Delícia.

2014 começou muito bem. Espero que ele me surpreenda mais ainda.

Deixo uma musiquinha que já adotei como trilha...

"E que o verão no seu sorriso nunca acabe
E aquele medo de viver
Um dia se torne um grande amor
Vou te falar, mas acho que você já sabe
Você apaixonou, alucinou, descompassou
Meu coração"

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Seja você

Seja você, sem máscaras, sem papéis para interpretar. Seja você 100% do tempo, seja autêntico, não se limite a ser quem o mundo quer, porque o mundo passa! As pessoas passam, e o que fica é o seu interior, aquele ser conflitante que briga diariamente para se libertar! 
Seja você até mesmo quando estiverem te vendo! Não dá pra representar pra sempre! Se quiser sofrer, sofra! Se quiser se sentir feliz com idiotices, sinta-se. Permita-se. Viva! No final das contas é só você e você mesmo. 
É você quem tem que se aturar naqueles dias maus que não há companhia, não há ombro, não há ouvido! Só o seu coração e pensamentos zunindo na sua cabeça. Então, chega de perder tempo tentando ser o que os outros desejam. 
Porque no fundo, estão apenas desejando que o outro seja o reflexo de si mesmo, aquele que as pessoas tem vergonha de expor. Chato, marrento, brigão, melancólico, chicletinho, carente de abraço, tagarela, mimado, extrovertido, acanhado, intelectual, meio lesado, desatento e detalhista! Todos aqueles contrastes que compõem um típico e estranho ser humano. Mas não esqueça: seja você.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Contando histórias

Sabe, ando por aí contanto nossa história. Isso mesmo, aquela história que não aconteceu e que muito menos deu certo!

sábado, 4 de janeiro de 2014

Em 2013...

Fim de ano, passagem ano, confraternizações, gastos excessivos, quilos a mais, tudo sempre se repete. Entra ano e sai ano estamos lá fazendo planos, prometendo isso, prometendo aquilo.

Passei por 2013 meio voada, sem me dar conta de tantas coisas que aconteceram. Recebi tantas bençãos e fui ingrata em não agradecer nem a metade! Deixei pra trás coisas tão importantes, crenças, desejos, sonhos, ideais, pessoas...

Percorri 2013 como quem anda sem rumo e mesmo assim alcancei lugares inimagináveis conquistei muito, mesmo sem me dar conta. Tenho a péssima mania de minimizar minhas conquistas e muitas vezes a mim mesma. Quantas vezes ouvi pessoas surpresas com algo que fiz que para mim era banal? De repente não dou valor...

Em 2013 deixei muita gente para trás e acolhi tantas outras. Tive a oportunidade de me sentir tão triste por um amigo e tão feliz pelo mesmo amigo. Sabe, as vezes a amizade dói na alma, para nos mostrar que amar um amigo está além de querer sair junto, fazer passeios, compras ou curtir as futilidades da vida. Amar um amigo é sentir a sua dor, é chorar e se alegrar com ele. É tentar ser a sua fortaleza quando ele está aos pedaços, é lembrar dele e desejar do fundo do seu coração que esteja bem, de verdade! É perguntar como vai querendo saber a resposta nos detalhes só pra ter certeza de que ele realmente está bem. Amar um amigo é além do "oi-tudo-bem-como-vai", muito além. 2013 me ensinou isso.

No ano passado descobri que tenho amigos que não sabia que eram meus amigos. Que gostam de mim como sou, com meus MUITOS defeitos, jeito chato de ser, mandão, irritadiço, amigos que entendem que tudo isso é falta de amor, mas que estranho...por tudo isso eu os amo.

Saí de 2013 fechando a porta, encerrando ciclos, dizendo até logo, guardando sentimentos, me enchendo de planos, desejando apenas ter coragem para conquistar tudo! Com 2013 descobri que tenho medo de dar tudo certo!!! Incrível, mas é medo mesmo. Tenho tudo para alcançar o que desejo, mas aí vem um medo estranho e me paralisa! Então eu só quero ter coragem para conquistar!!!

Pisei em 2014 sentimentalmente cansada...cansada de expor, correr atrás, tentar sem sucesso. Então já avisei pro novo ano que está tudo fechado para balanço. Que minhas forças estarão direcionadas para outro rumo. Há tanto lá fora me esperando...365 oportunidades de um novo ano. Que 2014 nasça com muitos risos, poucos choros, muitos abraços e pouco adeus, muitos encontros e reencontros, muitas páginas escritas e poucos rascunhos...

2013 foi bom enquanto durou, 2014 vem que te espero de braços abertos!