sábado, 29 de dezembro de 2012

O que será amanhã? Responda quem puder...

É como diz a música: o que irá me acontecer? O meu destino será como Deus quiser!!!

E foi assim que entrei 2012, com um pedido discreto de "surpreenda-me", e não é que fui atendida? Eta ano bom! Passei com uma saúde de ferro, conheci tanta gente, enfrentei vários desafios. Como disse no post anterior, foram muitas mudanças.

E agora eu desejo um 2013 de mais realizações, menos reclamações, murmurações e tristezas desnecessárias. Quero um ano de mais estudos e dedicação as coisas que importam de fato! Chega de 
perder tempo...ele anda tão escasso para ser jogado fora assim!

Quero mais paciência, menos precipitação, ouvir mais e falar menos. Que a paz de espírito preencha o meu ser e não sobre espaço para nada que me aborreça! E se se aparecer qualquer brisa de chateação, que seja passageira como as nuvens de verão, sem deixar rastros e marcas!

As mudanças já começaram, com pequenos passos, mas começaram. Espero não esquecer minhas resoluções de "Ano Novo" por causa das loucuras diária!

 Um excelente 2013 para todos!

domingo, 2 de dezembro de 2012

Fim de Ano e Coisas que Tenho Visto

E mais um fim de ano chegando, é tempo de começar os planos e sonhos, é tempo de começar as promessas, algumas morrerão com a passagem dos ponteiros, outras serão esquecidas, poucas lembradas e cumpridas. A gente sempre planeja tudo o que deverá acontecer em 365 dias e na maioria das vezes vem um vento e muda tudo! 

Ao fim de 2011 não tinha nenhuma expectativa ou grandes desejos. Não estava muito bem comigo e com a vida e não queria nada, só ir levando. E aí veio um desses ventos loucos e mudou tudo! Veio um fôlego novo, e planos novos...tudo novo e não foi preciso virada de ano para impulsionar.

E de repente muitas coisas mudaram de sentido, fui deixando tantas coisas para trás, desapegando de uma boa parte do que não me fazia bem. Simplesmente deixando pra lá...há tantos caminhos ainda, tanto a aprender, é preciso liberar espaço na mente, no coração, nos dias e horas que já são tão curtos para ocupar com o que não serve mais...

Agora  mais um fim de ano e novo ano de esperanças, expectativas, sonhos, planos, objetivos, sei lá mais o que...tantas coisas! Já posso ver uma luz em meio a escuridão!

E no meio desse turbilhão tenho aprendido tantos com alguns amigos. Meu círculo de amizade atual está cômico, parece que todos são muito mais jovens...e não são tantos anos assim, mas me sinto a tiazona! Sempre tem um causo que dá pra soltar um "por experiência própria". Sei que não adianta alertar ou dizer no que vai dar, eles vão querer testar pra ver. E talvez eu tenha começado a entender um pouco minha mãe quando ela diz que já sabia de alguma coisa, porque hoje eu percebo o que se passa com eles antes que eles digam. Pareço uma ansiã falando, mas é assim que tem sido.

Em meio a isso tudo vejo pessoas e cenas que não mudam, que fazem o velho refrão se repetir na minha mente "mudaram as estações, nada mudou"! Pessoas que não fazem mais sentido algum, amizades que não restaram nem um "oi", pessoas que não passam de números nas minhas redes sociais, algumas que até esqueço da existência, enquanto outras não precisam estar lá para ter importância e ser lembrando e querido a todo tempo.

Dia desses perdi meu celular e descobri que não precisava de mais da metada da minha agenda! Fiquei assustada ao perceber que recuperar cerca de 20 número foi o suficiente para voltar ao "normal" no que diz respeito a lista telefônica. Fiquei assustada e ao mesmo tempo dei graças por ter perdido todos aqueles números que guardava de forma metódica, sempre com o pensamento de "vai que preciso ligar pra fulano que não falo há anos...". Na boa...não, você não vai precisar ligar para o fulano!

E assim fico aqui esperando ansiosamente por 2013 com a certeza de que para colher algo novo preciso plantar algo novo!

Até 2013!!!

Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos.
Fernando Pessoa