domingo, 19 de abril de 2015

Sem regra em juiz

Dizem q pro erro há o perdão...será que eu ainda tenho chance, mesmo que não responda meus e-mails vou continuar escrevendo como se você os lesse com interesse e empolgação...a mesma empolgação com que eu acesso o meu e-mail esperando fielmente que tenha uma resposta sua...
Acho até que já estou agindo como louca...mas nem tanto...só estou insistindo pq acho q a sua amizade vale a pena, pq se não pensasse assim já teria deixado pra lá, não sou de correr muito atrás de ninguém...mas vc... bem...ouvi uma música e lembrei de vc...de mim...da nossa distância...(Dry Land - Marillion)...se vc estivesse perto já teria te dado um big abraço e feito desistir de me "odiar"...mas como está longe só me resta escrever, mesmo que seja pra ninguém, se é que já não fui bloqueada e estou a  em vão.
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Houve um tempo (muito tempo) que eu realmente fazia questão das pessoas, questão de ter por perto quem julgava importante. Não sei se o tempo, a experiência, as rasteiras ou sei lá o que, me fizeram deixar tudo correr. E se tem alguém querendo correr pra longe, simplesmente passou a não me interessar. 
Não fico ótima perdendo amigos, deixando-os ou sendo deixada, mas desaprendi a correr atrás das pessoas. Sinto falta dos que ficaram o caminho e não posso fazer nada quanto a isso. Os que realmente importavam eu tentei...
Releio algumas mensagens, como a postada acima e não me reconheço nessa pessoa de dez anos atrás e lembro que sempre achei que ainda era a mesma pessoa, com a mesma inocência...isso com certeza não é verdade!!! 
Que pena...ou não.

segunda-feira, 6 de abril de 2015

Continuo acreditando nas mesmas histórias, no mesmo tipo de gente e já não sei se é cisma ou ingenuidade.

Tenho pré disposição a não suspeitar de ninguém imediatamente, a menos que surja algo intuitivo a primeira vista, fora isso, todos dizem a verdade até que se prove o contrário. Mesmo que meu lado mais racional dê sinais de perigo eu continuo achando que é tudo verdade pelo simples fato de que eu, no lugar do outro, não trataria com levianidade os sentimentos alheios.

E com isso vou tropeçando e levando uns tombos, só pra não perder o costume e não mudar as cenas. Não tem jeito, não consigo encarar de maneira superficial. Se eu falo é porque sinto, estou convicta, não costumo blefar.

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O problema de ter amizade no trabalho é que as pessoas costumam confundir as coisas e achar que sempre irei concordar com qualquer coisa que aconteça. Mas não é bem assim. Gosto de justiça, principalmente no ambiente de trabalho, se está errado, está errado independente de quem seja.

E se não concordo, vou dizer, se agiu errado vou corrigir. Simples assim. Espero ser tratada da mesma maneira, com imparcialidade, mas nem todos estão preparados ou amadurecidos para lidar com isso.


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Tenho que parar de esperar pelos outros. Simples...por que ficar esperando por uma cia que só aparece quando lhe convém? Por que esperar por atenção quando não há mais nada pra fazer? Preciso, urgentemente, voltar a fazer minhas coisas sozinha, mas está cada vez mais difícil e ando preocupada com a minha pré disposição a me sentir desanimada pela falta de cia.

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Outra coisa tem me preocupado muito, minha falta de memória. Preciso marcar uma consulta pra checar isso!!! Sempre tive o hábito de gravar tudo, datas, compromissos, horários e ultimamente acabo me esquecendo imediatamente após marcar algum evento.

Pior, as vezes anoto e fico na dúvida se era isso mesmo, perdi vários compromissos agendados por esquecimento. Ok, temos agenda no celular, agenda de papel, mil lugares para anotar, mas é difícil me habituar a fazer uma coisa que nunca precisei muito... preocupada demais!

E ainda tive que ouvir do ortopedista que tenho 29 com coluna de 92...quer dizer, talvez não seja só minhas costas que estejam velhinhas.