quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Conto de Fadas

Todas querem viver um conto de fadas. Não pelo que a mocinha e o tão sonhado príncipe passam juntos, e sim pela expectativa do esperado "e viveram felizes para sempre".

Só tem um detalhe: o futuro do conto de fadas, a eternidade desejada, dura o tempo de cinco palavras e uma folha. Tão pouco. Será que considerando esse tempo as sonhadoras ainda iriam querer um conto de fadas para chamar de seu?

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Boneca

Infelizmente nascemos para viver nos contos de fadas.A sociedade, nossos pais, os amigos deles e todo o mundo nos obrigadam a crer que viveremos numa vida linda e perfeita de mulher bem sucedida, dona de casa, mãe, porém com os dias perfeitamente lindos com a Barbie, onde sua maior preocupação é estar linda para o Ken.

Porque né...nosso primeiro presente é uma boneca. Depois vem as panelinhas, fogões, geladeiras, pias, ferro de passar, mais bonecas e suas variações (pipizinho, dodói, patinadora, que fala, anda e rodopia). E tudo isso cria um mundo paralelo que nos leva a crer que só teremos isso da vida!

Já os pirralhos ganham bolas, carros, motos, posto de gasolina, mais bolas de todos os tipos e tamanhos, alguns games. E criam um outro mundo paralelo achando que serão demais no futebol, que terão grana, mulher, carro de luxo e vida boa! Não é uma visão feminista, pergunte a um garoto de uns 8 anos o que ele vai ser, a resposta é clara "jogador de futebol". Enquanto isso a menina quer ser professora!

E nos próximos aniversários as meninas continuam ganhando bonecas, mesmo que estejam mais velhas! E nesse momento que começa a lavagem cerebral "by Barbie". É que agora começam a chegar as variações da modelo de vida perfeita! Barbie: patinadora, médica, vai as compras, quer ser esquiadora, veterinária, encontro das fadas, noite de gala, noiva, moda e magia, fashionista, esportes, é uma infinidade de variações e nenhuma delas contam a realidade! Ah! Vai dizer que o fabricante criaria a Barbie dona de casa, Barbie mãe solteira, Barbie quero ser funkeira, Barbie divorciada! Jamais!

Com o passar dos anos a realidade chega bem dura para as meninas. A começar por saber que não terá o corpinho da boneca magérrima! Percebendo que a vida é um tanto diferente, já largando de lado, as que tem um pouco de juízo, começam a ter outars aspirações na vida! Mas, bem no fundo, guardam o desejo oculto que as fantasias do passado deixaram! É nessa época que as meninas decidem ser psciologas

Já na vida adulta, ainda com anseios de um conto de fadas,encaramos a realidade, sem deixar de lado  desejos antigos! Descobrimos que não dá pra ser uma fada, mas ainda desejamos a vida perfeita com o Ken!

Enquanto isso os meninos já são homens e continuam com as babaquisses de criança! Ainda desejam um carrão como meta de vida! Alguns, com suas "barbies" e prontos para ser os bonecos de bolo da vez, trocam tudo por um carro do ano! A fantasia da menininha pode esperar mais um pouco, ou então, deixa esse negócio badalado pra lá e vamos juntar os trapos sem "mas-que-mas".

E assim, aos poucos, que os contos de fadas desmoronam nas cabeças de menininhas das mulheres já bem grandinhas! Elas descobrem que não dá pra ser perfeita como a boneca de plástico, não dá para conquistar o homem lindo e maravilhoso (que se fosse real seria gay) e viver um conto! Mas, o estrago já está feito, porque implataram essas idéias quando somente a inocência residia em suas mentes!

Deixo claro que adoro bonecas, barbies e suas variações! O texto nem é uma crítica a essa consumismo surreal que a Mattel criou! É um relato da lavagem cerebral que sofremos ainda crianças, quando fazem uma enorme distinção entre meninas e meninos e o que deveremos ser, a partir dos nossos brinquedos.


Segue o link de um trabalho super interessante falando sobre educação e a bonequinha queridinha das meninas!


http://www.anped.org.br/reunioes/30ra/trabalhos/GT23-3154--Int.pdf









sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Sorte!

Amiga, entre tantas conversar, risos e bobeiras do dia, em meia a tantas tarefas e blá, blá, blás, fui embora sem te desejar boa sorte!

Sim, apenas sorte! Sorte de chegar lá e encontrar com alguém corajoso o suficiente para assumir que no fundo o que restou de tudo foi um sentimento bom e que precisa ser mantido.


Ainda não sei como essa noite terminará. Mas, só tenho uma certeza: se há uma gota de sentimento isso basta para trazer de volta tudo o que foi vivido. Não importa as palavras vãs desesperadas, muito menos as lágrimas derramadas em meio a muitos "não quer mais saber"!!! Insisto, se há sentimento, nada mais importa.


E espero que em nenhum momento se importe com os outros, com os que passaram por você ou o que passou por ele! A Toller já cantou "já conheci muita gente, gostei de alguns garotos, mas depois de você, os outros são os outros"! E muito menos com o que os outros vão pensar! Bem..os outros são só os outros e só! Toller concluiu na canção! Os que passaram...passaram só para te lembrar quem é que ocupava a gavetinha do "namorado para sempre" que agora está escancarada!


Te achei o máximo quando exclamou "Tá pensando o que? Que vai chegar, me beijar, ir embora e fica por isso mesmo?Sou moça de família"! Tomo a liberdade de ainda acrescentar: vai revirar os meus sentimentos de novo e sair à francesa???


É isso mesmo amiga! Bota pra quebrar! Lembro quantas vezes pensei assim e me ridicularizei achando que não tinha o direito de cobrar nada de ninguém! Tolice! Eram os meus sentimentos. Por tanto, tinha o direito de fazer o que quiser! E quem não quer ser cobrado, que não mexa com os sentimentos alheios.


Fofa! Ainda não sei como termina essa noite! Só espero que seja de forma positiva e com aquela sensação de "Putz, valeu a pena". E bem...se o final será positivo ou não, só você poderá dizer!


E agora, vai uma musiquinha aí? Os Outros

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Ouvindo aqui e acolá

Sussurros ao pé do ouvido, conversas cheias de nhenhenhém, é assim que começa a cena. 

As vezes palavras não chamam tanto minha atenção quanto uma cena! Uma cena fotográfica, estática! Foi um olhar apaixonado, com ar de "não tô nem aí", ao mesmo tempo cínico e apertado que chamou minha atenção! E juro, não era um olhar bonito! Mas, passava um sentimento de quem está muito apaixonado!

Bem, a partir daí não parei mais de observar, para não dizer bisbilhotar a vida alheia. Entre mimimis:

- Não estava com ciúmes. Na verdade já estava estressada. Ela disse em meio a um riso altíssimo e estridente.

- Mas, o que vocês estavam cochichando - continuou. Não que eu ligue, mas tenho certeza que era sobre mim, é claro! Aquele idiota me olhava e ria! Só podia estar falando de mim!

Ele riu, lindo e loiro jogando a cabeça pra trás como quem não quer dar razão. Nada de colocar mais lenha nessa fogueira.

E ela ficou quieta. Com o mesmo olhar de antes, olhando bem fundo, não nos olhos dele, mas na alma!

- Então...já disse, não estava com ciúmes, já estava chateada antes. 

Silêncio.

Tudo bem! Não posso cobrar nada. E pausadamente soltou a frase determinante para aguçar mais ainda minha atenção: - Nem posso te chamar de meu! Também não sou sua!

Seus olhos cairam. E bastou um afago para se erguer, sua mente já tinha bolado outro assunto, que por mais trivial que fosse, me revelaria uma das verdades.

- Achei que não conseguiríamos lugar pra sentar. A fila estava mega!
- Eu sabia que teria...já tinha contado quantas pessoas tinham!
- Se só tivesse um lugar poderia fazer com você o que faço com meu namorado, viria no seu colo! - A loirinha bombril exclamou animadamente. Enquanto isso eu tentava ligar os pontos! Como assim? Namorado? Então ele era o outro? Hã?

Ele apenas sorriu e se desvencilhou de seus braços enquanto ela se esforçava por um abraço.

- Sabe, minha mãe te adora! E ela fala que eu deveria ficar com você. Ahh, ela falava isso quase todo dia, até que eu contei: mãe, ele é casado!!! O semblante dela até caiu!!

Depois dessa, até o meu. Aí, meu cérebro deu um nó!  Entendi o motivo dele correr e se esquivar à menor carícia! A essa altura, eu nem disfarçava o interesse nos dois! Até que a louca (ou eu seria a louca?) me encarou de um jeito que quase desisti de prestar atenção!!! Mas aí pensei: ah, se me perguntar o que foi, eu mando um "nada, só acho que conheço vocês...ou ele...ou ele com outra" e deixaria a loirinha bombril fula da vida!

Depois de me fulminar, ela voltou para o quase abraço, quase beijo, quase qualquer coisa, porque ele se esquivava bonito!

E a lengua, lengua continuou e seus olhos voltaram para o mesmo tom meloso do começo, como se todos os por menores (ou maiores) existentes não fosse suficiente para desfazê-lo! E ele, mal falava, com risos e gestos tímidos, alimentava aqueles olhos de cão com fome que se alimenta das migalhas da mesa! E duraram até o próximo ponto, um selinho e uma partida discreta!


A quem interessar possa, o fato é verídico!

terça-feira, 7 de junho de 2011

Big Girls Don't Cry

          A raiva é tanto que chega a dar um nó na garganta insuportável. O mais odioso é que os causadores agoram brincam animosamente enquanto e ucontinuo na ira. Ai, e esse nó é tão forte que faz, aquilo tudo que não consegue descer pela garganta sair pelos olhos! Lágrimas. Causadas pela raiva são as piores, por ser incontroláveis. Por mais que tente segurar, não dá!

         Enquanto a chateação toma conta de mim, meus pensamentos vagueam por onde não posso ir, saídas que não estão ao meu alcança. Me sinto pior ainda por saber que fechei a maior por de saída existente até então! Ok. A raiva continua...ou só aumenta, nem sei mais!

       Procuro, em vão, mentalizar e tentar tornar real tudo o que anseio, mas vejo uma nuvem cinza que cobre meus pensamentos e águar parecem inundá-los. Aff..é a droga da raiva com choro! Insistem em atrapalhar tudo. E ao fundo só escuto palavras confusas algo do tipo os filhos não são iguais a gente! Fazer o que não é?! Agradecer...filhos podem ser uma evolução, algo bem melhor...ou não!

      A cabeça dói, já estou toda congestionada, o inchaço dos olhos estão garantidos até  a próxima geração; Mas o rio passou. Uma caneta e papel saram-no. Acho que já faz sol, apesar da noite. O vento que sopra clareou quase tudo. Mas a raiva deixa manchas num céu tão escondido. Manchas que se camuflam fácil. Manchas que podem ser maqueadas de meras lembranças. Cada um usa a maquiagem que tem. Sou adepta do "sou forte", totalmente a favor do "big girls don't cry".

Ufa...o nó se desfez, acho até que já posso respirar outra vez.



sábado, 16 de abril de 2011

Para todo fim um recomeço

Quando penso em mudanças, principalmente as inesperadas, dá logo um medo, a sensação de que talvez nada mais poderá dar certo. Há algum tempo passei por mudanças drásticas em toda a minha vida. Foram hábitos, convivências, histórias picotadas em pedacinhos, risos, afetos, e até brigas deixadas para trás! De repente, tudo ficou como uma cidade abandonada! Tudo ficou "pra lá". E nada mais importou. Na verdade, importou e muito, mas não havia o que fazer.

Há pouco mais de um atrás deixei uma cidade vazia chamava emprego. Deixei ruas desertas, caminhos não trilhados e palavras por dizer. Deixei, até mesmo, sonhos não realizados e quando me dei conta disso mergulhei fundo num mar de tristeza. Nunca postei nada sobre isso. Nunca comentei plenamente o que senti nos meses que se passaram desde que sai da Eletro. Tentava diariamente me convencer de que não foi tão ruim. Mas, na verdade foi péssimo. Muito mais do que qualquer pessoa possa imaginar.

Ali foi meu primeiro tudo. Emprego, novos amigos, descobertas, aprendizado de todos os tipos, até mesmo sobre o que não devemos aprender ou o que deve ser rejeitado plenamente. Foram oito anos de dedicação, trabalho e alegrias. Muito mais que tristezas ou estresse. Muito mais!

Foi difícil descobrir que existia vida fora dali. Foi difícil demais aceitar que as pessoas vivem, e muito bem, sem todo aquele "glamour", requinte e frescura. Mais difícil ainda foi descobrir que as pessoas trabalham. Ralam muito, e não apenas passam o dia no lazer e ganham por isso.Descobri tudo isso e muito mais.

Arrumei outro emprego, que para alguns foi um absurdo, mesmo que não dissessem isso. Pra mim também foi, não estava acostumada com aquele novo mundo, não estava acostumada a ter que lidar com pessoas. Meu negócio sempre foram os papéis. Não estava preparada para ter um HD de 1TB na cabeça para gravar tudo, aprender rapidamente, responder a questionamentos que mais pareciam dilemas, a resolver problemas alheios, atender a uma equipe com cerca de 60 pessoas e ainda viver!
Chorava quase todos os dias por estar exausta e não ter dado conta das tarefas do dia. Por trabalhar 12h e não concluir nem metade das tarefas. Por meus pés que estavam doloridos depois de longas horas pra lá e pra cá!

Mas, como tudo na vida, a gente acostuma, aprende ou tolera! E com o passar dos meses eu aprendi tanta coisa, acostumei com tantas outras e tolerei um caminhão de acontecimentos.

Aprendi a trabalhar com o patrão no calcanhar! A tratar diretamente com quem efetivamente manda no pedaço, a ser mais tolerante, a ouvir mais, pode não parecer, mas aprendi a falar menos. A ser gentil (ainda em fase de treinamento), aprendi que para algumas coisas não há formação que baste. Há experiência! Aprendi a não trabalhar com rotina. A me organizar. E todos os dias aprendo um pouquinho mais com minha supervisora sobre o que é liderar!!! E ninguém tem MBA, curso no exterior ou coisa assim! Mas, tem gente que trabalha com gente! Que lida diretamente. Que não se comunica com seu subordinado por e-mail e nem vê a cara do indivíduo durante a semana, por exemplo!

Acostumei a fazer trabalho que estão além das planilhas, e-mails e sistemas. Tolerei chateações e me fiz de surda para não me estressar! E até que deu certo. Sabe o que é mais engraçado? Conheci tanta gente em tão pouco tempo. Isso é engraçado, já que não sou uma pessoa tão simpática assim ou até mesmo dada a amizades fáceis. Mas, já fiz algumas amizades consideráveis. Acho que hoje, na redondeza onde trabalho, não há quem não me conheça! Quer seja meu lado legal ou meu lado irritadinho! Conheci pessoas que na verade ainda não conheço pessoalmente! Tive o prazer enorme (conto em outro post os detalhes) de conhecer uma pessoa que e é a mais simpática, paciente, divertida, além de inteligente que já conheci no trabalho. Até então só me treinava online. Foi ótimo conhecê-lo.

Hoje posso dizer que estou feliz aonde cheguei até agora. Nunca entrei num jogo para perder. Seja ele qual for. No emprego anterior cheguei num ponto onde nunca imaginei. E sei que agora não será diferente! Acredito em mim e no que faço. Acredito na minha capacidade. Não estou no mundo do trabalho à passeio, nunca estive. Sei que uma hora as coisas mudam. Oportunidades surgem para quem está disposto a agarrar! Se um dia já deixei passar, desta vez será diferente!

Como nem mesmo uma folha vem ao chão por acaso, eu também não estou lá a toa! Para tudo há um motivo. Para todo fim um recomeço! Estamos aí!

sábado, 12 de março de 2011

Turista

Turista de Mim? Como um turista que decide conhecer Salvador. Sobe e desce o Pelourinho, caminha pela praia do Forte, come um acarajé bem quente e já se sente no direito de chamar um nativo de painho.


Assim como quem visita a Cidade Maravilhosa, abre os braços sobre a Guanabara, se emociona com o Cristo, vislumbra o Pão de Açúcar, torra nas areias de Copacabana e falando carioquês.


Assim sou eu! Não conheço seus limites além do conhecido, exposto e explorado. Não sei onde se escondem as belezas pitorescas ou os seus defeitos que não te fazem a Capital dos Sonhos.


No entanto, o pouco que vejo, o pouco que vi, me fazem visitante ti, turista de mim!

terça-feira, 8 de março de 2011

Apaguem as luzes, quer ver!

 Me cobraram atualização do blog, então resolvi passar por aqui e pensar em um post. Porém, ao abrir o painel, observei que tenho vários posts incompletos. Sendo assim, resolvi liberar este que, desde outubro passado estava guardado. Os créditos pelo texto vão para Professor Oriovisto Guimarães, Reitor do Centro Universitário Positivo – UNICENP

sábado, 22 de janeiro de 2011

Culpa do Sono

No momento em que decidimos fazer tudo por nós mesmos, nada mais importa! A opinião alheia é como o sopro do vento, faz muito barulho mas não diz nada! A voz da consciência se cala mediante a conveniência e caminhamos sobre brasas como quem anda nas areias da praia. É isso aí, nada mais importa. Tudo isso não é de hoje. Aliás é de tempos atrás. Lembro que tudo o que causava ansiedade profunda e puro êxtase, hoje não causa nada. Sei que tudo o que queria ea uma trilha sonora constante na cabeça, um motivo para suspirar, dar importância e se sentir importante. Poderia ter tudo isso com bem menos desgaste, mas o que temos nunca é o suficiente.
Olhar para trás nunca levou ninguém mais à frente. Talvez o passado mereça uma olhadela daquelas que os grandes conquistadores dão as suas paqueras que significa "Sei que você está aí, legal, mas não vou me aproximar".

E sabe mais o que? Aff..deixa pra lá, vou dormir!


Para quem leu Querido John

Ou para quem não pretende ler. Nota Explicativa do Título: Durante o texto contarei o final do livro, por tanto pense antes de continuar

Peguei o livro Querido John para ler sob o seguinte comentário "que raiva, John é um idiota". De cara já fiquei curiosa e se tratando de um romance de Sparks, já esperava um dramalhão! Confesso que li o livro em duas noites. Queria muito saber o final da história. Vou contar um pouquinho do que rola no livro.

Este é um romance brilhante, num cenário maravilhosamente detalhado pelo autor. É aquele tipo de livro que a cada página te faz desejar viver um romance no mesmo estilo, ou seja, te faz querer assim, num dia qualquer, em meio ao tumulto para pegar seu transporte coletivo rotineiro, esbarrar num desconhecido, lindo (óbvio, se fosse feio aos seus olhos não daria romance e sim briga), educado, gentil e que acima de tudo só de te ver a amaria para toda a eternidade!!!! Ou ainda naquela tarde de faxina, cabelo em pé e TPM alguém irá bater a sua porta por engano e será "seu amor para recordar". Esse tipo de história é odiosa e viciante ao mesmo tempo. A mim, só trás dor de cotovelos, mas continuo lendo assim mesmo

Até aí não há nada de errado. Este é o estilo de Sparks, o caldo engrossa quando o casal precisa se separar! Vamos aos fatos e aos nomes!

Personagens. John, filho de colecionador de moedas raras, meio esquisitão e mãe desconhecida.É um cara que, sem muitas perspectivas, e depois de aprontar muito, vê como única saída se alistar no exército. Em um dado momento da história fica órfão de pai e herda toda coleção de moeda.

Savanah é uma garota perfeita, na vida perfeita na família perfeita. Mas será? Segundo a narrativa é bonita (aos olhos de John pelo menos), educada, cheia de compaixão, com propósitos humanitários, filha dedicada, universitária e com um sonho de ter um haras para ajudar crianças especiais, um tipo de tratamento terapêutico.

Os dois não tem nada em comum além da solteirisse. Se conheceram em uma das folgas de John, se apaixonaram e pronto eis o romance aí! Não há base para tanto amor, mas ele surge. Passam duas semanas juntos até que ele precisa voltar para o exército e Savanah para a faculdade. Até aí beleza, eles resolvem namorar à distância e fica lindo na teoria, já na prática...Tudo rola por cartas, eles ainda se encontram mais uma vez. Havia previsão para realizar todo as vontades do casal, já que a data para baixa militar de John estava próxima. Eis que surge um "mas-que-mas" nisso tudo: 11 de Setembro! Devido aos atentados e seguindo o espírito de patriotismo, John resolve postergar a baixa no exército, ou seja, mais um tempão de namoro à distância!

E em meio a isso tudo, ainda tem um grande amigo de Savanah, que John sempre desconfiou ser apaixonado por ela, o amigo perfeito Tim! O cara que mora perto, a protege, cuida, consola, empresta o ombro, divide sonhos, objetivos, estudos, e foi por causa do seu irmão Alan, que era autista, que Savanah despertou o desejo de abrir um centro de reabilitação para crianças especiais. Depois disso preciso contar o final?????!!!!

Apesar de não precisar, vou continuar. Com o passar do tempo e a distância terrível, Savanah já estava mais para Tim do que para John e com isso termina tudo por uma simples cartinha!!!!

O tempo passa e em uma das licenças, John resolve rever a ex, nunca mais teve qualquer notícia a respeito e resolve procurá-la. Qual é a surpresa? A fofa casou com o amigo, foram morar numa casa no campo e montaram o tal haras, e de quebra ela cuida do cunhado. Aí começa o drama mesmo. Nesta visita John descobre que Tim está a ponto de morrer por conta de um câncer, e que, sem o tratamento adequado (que não é coberto pelo seu plano de saúde), não terá chances de sobreviver.

No auge de sua compaixão, resolve vender a coleção de moedas raras que herdou de seu pai e doar todo o dinheiro ao casal, anonimamente, a fim de custear o tratamento de Tim. E assim, Savanah vê seu marido ficar curado e ter mais um tempo de vida e vivem felizes, apesar do conhecimento do trio sobre seu amor por John.

E John nisso tudo? Passa o resto dos seus dias acompanhando a vida de Savanah de longe!

Acho que foi essa a atitude que minha amiga o considerou um idiota! Mas apresento um outro ponto de vista, e é claro que não é essa a imagem que o autor espera passar. Acho que na real John sacou que eles não dividiam a mesma paixão. Veja, ele amava praia, o mar e ela o campo e os cavalos, que por sinal ele morria de medo. Se seu rival morresse, ainda ficaria o irmão para ambos cuidarem. Savanah tinha todo carinho e paciência, mas ele teria? Não tinha nem com o pai!! Tim seria eternamente uma sombra em suas lembranças. A única coisa que eles compartilhavam era da paixão de verão, durante toda a história eles não compartilharam mais do que "férias". Quem iria abrir mão dos seus sonhos pelo outro?

Foi muito mais fácil para John ver tudo de longe, viver no "se", observando como um expectador em frente a tv. Quando acabasse a graça, seria só ir embora! Resumiria tudo em pura praticidade masculina!!

Não me levem a sério! Leiam o livro. Como já disse no começo valeu cada página de leitura! Este é só um ponto de vista de uma feminista, extremista e na TPM!

sábado, 1 de janeiro de 2011

3 anos de Blog

Parabéns pra você.  

Tudo bem, vamos combinar, parabénas pra quem? É só um blog, mais um entre milhares de outros blogs. Um pobrezinho, sem muita atenção ou sucesso, mas ainda é um blog!


Há exatamente três anos atrás (confiram a primeira postagem) resolvi fazer um blog para postar os poeminhas que escrevi na adolescência, depois resolvi escrever sobre meu cotidiano e assim surgiu o Dançando Para Não Dançar! Hoje coloco de tudo aqui! Não tenho muitos critérios, como já disse no post anterior, não tenho muita preferência e muito menos foco para manter apenas um estilo no meu diário online.


Bem, desde que foi criado até que consegui uma certa frequência nos acessos, mesmo que puramente por parte dos amigos mais chegados. Ganhei 13 seguidores e cerca de 2.000 acessos de maio/2010 até hoje. Pena que as estatísticas só começaram a funcionar este ano! Fico feliz com os acessos que recebo, sinal que meus amigos clicam bastante!


Vou aproveitar o espaço para postar os três textos mais lido.


Maracujá de Gaveta


Paradoxia (por Ricardo Mazzolli)

Só para informar (este, cinlusive, foi o mais comentado)


*** A postagem veio 1 dia antes do aniversário que é 02 de Janeiro***