sábado, 22 de janeiro de 2011

Culpa do Sono

No momento em que decidimos fazer tudo por nós mesmos, nada mais importa! A opinião alheia é como o sopro do vento, faz muito barulho mas não diz nada! A voz da consciência se cala mediante a conveniência e caminhamos sobre brasas como quem anda nas areias da praia. É isso aí, nada mais importa. Tudo isso não é de hoje. Aliás é de tempos atrás. Lembro que tudo o que causava ansiedade profunda e puro êxtase, hoje não causa nada. Sei que tudo o que queria ea uma trilha sonora constante na cabeça, um motivo para suspirar, dar importância e se sentir importante. Poderia ter tudo isso com bem menos desgaste, mas o que temos nunca é o suficiente.
Olhar para trás nunca levou ninguém mais à frente. Talvez o passado mereça uma olhadela daquelas que os grandes conquistadores dão as suas paqueras que significa "Sei que você está aí, legal, mas não vou me aproximar".

E sabe mais o que? Aff..deixa pra lá, vou dormir!


Para quem leu Querido John

Ou para quem não pretende ler. Nota Explicativa do Título: Durante o texto contarei o final do livro, por tanto pense antes de continuar

Peguei o livro Querido John para ler sob o seguinte comentário "que raiva, John é um idiota". De cara já fiquei curiosa e se tratando de um romance de Sparks, já esperava um dramalhão! Confesso que li o livro em duas noites. Queria muito saber o final da história. Vou contar um pouquinho do que rola no livro.

Este é um romance brilhante, num cenário maravilhosamente detalhado pelo autor. É aquele tipo de livro que a cada página te faz desejar viver um romance no mesmo estilo, ou seja, te faz querer assim, num dia qualquer, em meio ao tumulto para pegar seu transporte coletivo rotineiro, esbarrar num desconhecido, lindo (óbvio, se fosse feio aos seus olhos não daria romance e sim briga), educado, gentil e que acima de tudo só de te ver a amaria para toda a eternidade!!!! Ou ainda naquela tarde de faxina, cabelo em pé e TPM alguém irá bater a sua porta por engano e será "seu amor para recordar". Esse tipo de história é odiosa e viciante ao mesmo tempo. A mim, só trás dor de cotovelos, mas continuo lendo assim mesmo

Até aí não há nada de errado. Este é o estilo de Sparks, o caldo engrossa quando o casal precisa se separar! Vamos aos fatos e aos nomes!

Personagens. John, filho de colecionador de moedas raras, meio esquisitão e mãe desconhecida.É um cara que, sem muitas perspectivas, e depois de aprontar muito, vê como única saída se alistar no exército. Em um dado momento da história fica órfão de pai e herda toda coleção de moeda.

Savanah é uma garota perfeita, na vida perfeita na família perfeita. Mas será? Segundo a narrativa é bonita (aos olhos de John pelo menos), educada, cheia de compaixão, com propósitos humanitários, filha dedicada, universitária e com um sonho de ter um haras para ajudar crianças especiais, um tipo de tratamento terapêutico.

Os dois não tem nada em comum além da solteirisse. Se conheceram em uma das folgas de John, se apaixonaram e pronto eis o romance aí! Não há base para tanto amor, mas ele surge. Passam duas semanas juntos até que ele precisa voltar para o exército e Savanah para a faculdade. Até aí beleza, eles resolvem namorar à distância e fica lindo na teoria, já na prática...Tudo rola por cartas, eles ainda se encontram mais uma vez. Havia previsão para realizar todo as vontades do casal, já que a data para baixa militar de John estava próxima. Eis que surge um "mas-que-mas" nisso tudo: 11 de Setembro! Devido aos atentados e seguindo o espírito de patriotismo, John resolve postergar a baixa no exército, ou seja, mais um tempão de namoro à distância!

E em meio a isso tudo, ainda tem um grande amigo de Savanah, que John sempre desconfiou ser apaixonado por ela, o amigo perfeito Tim! O cara que mora perto, a protege, cuida, consola, empresta o ombro, divide sonhos, objetivos, estudos, e foi por causa do seu irmão Alan, que era autista, que Savanah despertou o desejo de abrir um centro de reabilitação para crianças especiais. Depois disso preciso contar o final?????!!!!

Apesar de não precisar, vou continuar. Com o passar do tempo e a distância terrível, Savanah já estava mais para Tim do que para John e com isso termina tudo por uma simples cartinha!!!!

O tempo passa e em uma das licenças, John resolve rever a ex, nunca mais teve qualquer notícia a respeito e resolve procurá-la. Qual é a surpresa? A fofa casou com o amigo, foram morar numa casa no campo e montaram o tal haras, e de quebra ela cuida do cunhado. Aí começa o drama mesmo. Nesta visita John descobre que Tim está a ponto de morrer por conta de um câncer, e que, sem o tratamento adequado (que não é coberto pelo seu plano de saúde), não terá chances de sobreviver.

No auge de sua compaixão, resolve vender a coleção de moedas raras que herdou de seu pai e doar todo o dinheiro ao casal, anonimamente, a fim de custear o tratamento de Tim. E assim, Savanah vê seu marido ficar curado e ter mais um tempo de vida e vivem felizes, apesar do conhecimento do trio sobre seu amor por John.

E John nisso tudo? Passa o resto dos seus dias acompanhando a vida de Savanah de longe!

Acho que foi essa a atitude que minha amiga o considerou um idiota! Mas apresento um outro ponto de vista, e é claro que não é essa a imagem que o autor espera passar. Acho que na real John sacou que eles não dividiam a mesma paixão. Veja, ele amava praia, o mar e ela o campo e os cavalos, que por sinal ele morria de medo. Se seu rival morresse, ainda ficaria o irmão para ambos cuidarem. Savanah tinha todo carinho e paciência, mas ele teria? Não tinha nem com o pai!! Tim seria eternamente uma sombra em suas lembranças. A única coisa que eles compartilhavam era da paixão de verão, durante toda a história eles não compartilharam mais do que "férias". Quem iria abrir mão dos seus sonhos pelo outro?

Foi muito mais fácil para John ver tudo de longe, viver no "se", observando como um expectador em frente a tv. Quando acabasse a graça, seria só ir embora! Resumiria tudo em pura praticidade masculina!!

Não me levem a sério! Leiam o livro. Como já disse no começo valeu cada página de leitura! Este é só um ponto de vista de uma feminista, extremista e na TPM!

sábado, 1 de janeiro de 2011

3 anos de Blog

Parabéns pra você.  

Tudo bem, vamos combinar, parabénas pra quem? É só um blog, mais um entre milhares de outros blogs. Um pobrezinho, sem muita atenção ou sucesso, mas ainda é um blog!


Há exatamente três anos atrás (confiram a primeira postagem) resolvi fazer um blog para postar os poeminhas que escrevi na adolescência, depois resolvi escrever sobre meu cotidiano e assim surgiu o Dançando Para Não Dançar! Hoje coloco de tudo aqui! Não tenho muitos critérios, como já disse no post anterior, não tenho muita preferência e muito menos foco para manter apenas um estilo no meu diário online.


Bem, desde que foi criado até que consegui uma certa frequência nos acessos, mesmo que puramente por parte dos amigos mais chegados. Ganhei 13 seguidores e cerca de 2.000 acessos de maio/2010 até hoje. Pena que as estatísticas só começaram a funcionar este ano! Fico feliz com os acessos que recebo, sinal que meus amigos clicam bastante!


Vou aproveitar o espaço para postar os três textos mais lido.


Maracujá de Gaveta


Paradoxia (por Ricardo Mazzolli)

Só para informar (este, cinlusive, foi o mais comentado)


*** A postagem veio 1 dia antes do aniversário que é 02 de Janeiro***