quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Pessoas que deixamos para trás


Conheço todo tipo de gente! Dos melhores aos insuportáveis. Lido até muito bem com a maioria deles, apesar de estar bem difícil ultimamente.
Sabe, creio piamente que acabamos deixando muita gente para trás no decorrer da vida. Não por maldade, mas por muitas outras razões. Quantas pessoas perdemos o vínculo, o contato, não fazem mais parte do mesmo grupo social, ou não trabalham mais junto, não estudam, não convivem. E o que mantém, muitas vezes, a amizade sólida é a convivência. É claro que aqueles amigos de alma sempre irão sobreviver a qualquer distância, tempestade, tribulação ou coisa do tipo, por que não há cobrança, nem jogos, não há mentiras e nem falta de interesse um no outro ou puro interesse no que o outro pode oferecer.

Claro que não quero dizer que o fato de ter deixado alguém para trás signifique que gostamos menos ou até desprezamos tais pessoas. Nada disso. Simplesmente colocamos ponto final em alguns, vírgulas em outros e reticências em outros tantos. A vida é assim.
Atualmente tenho duas pessoas que ficaram para trás. Uma que eu sinto uma falta imensa, mas que não sei explicar em que momento e porque ficou no caminho. Sei que ela tem seus motivos, seus próprios problemas e acredito sinceramente que um dia retomaremos as pontas dessa reticência, sei também que a qualquer momento voltaremos de onde paramos, como quem para descansar e após se recuperar segue o rumo novamente.

E outra que sinceramente nunca mais será como antes, simplesmente porque eu não quero mais. Por que cansei de ser apoio, ouvido, ombro, conselheira, de ser tudo o que se quer quando está por baixo e tudo o que se dispensa quando tudo vai bem. Cansei de exigências toscas. Daquelas que só se faz quando percebe que o outro consegue ir muito bem sem sua cia. Isso também cansa. E eu cansei.

Tudo isso me faz lembrar uma bela canção que eu só chamo de poema do Oswaldo Monetegro, A Lista. Sabe que se eu fizer a lista dos amigos de 10 anos atrás, ainda tenho alguns que considerava naquela época. Então, na boa, são eles que quero por perto.

Meus dias tem estado tão tomados de pessoas más, de climas desagradáveis. Eu me importo demais, já cheguei a essa conclusão. Eu me importo quando vejo uma pessoa dando um passo errado, eu alerto, mas é claro que nem todo mundo quer saber a minha opinião. O pior é que fico triste com as quedas alheias. E isso me derruba. Com isso minha saúde se abala. Realmente adoecemos de dentro pra fora. E no meio desse turbilhão eu realmente não tenho tempo para pessoas mesquinhas que só se preocupam com o próprio umbigo. E assim deixo para trás mesmo sem culpa.

 
Para deleite dos que gostam, deixo a canção A Lista.

 

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Meu novo ano

Meu ano novo chegou, já que hoje é meu aniversário. Sendo assim, posso fazer um resumão de 2014 que teve muitos baixos e poucos altos.

2014 já está chegando ao fim, meu ano novo já deu reset o que significa começar com novos planos, organizar a vida, focar nos objetivos e seguir em frente. Deixar tudo que pesa e machuca para trás, deixar toda sujeira e as merdas que nos fazem pra lá.

Esse foi um ano de tapas na cara. Nunca cheguei próximo ao fim de ano tão cansada mental e psicologicamente. Muita filhadaputagem no mundo, muita gente interesseira, excesso de pessoas vazias, gente transbordando narcisismo, um monte daqueles que só te procuram na necessidade e para chorar suas falsas dores, isso é tão cruel. E apesar de tudo isso eu ainda acredito e espero coisas boas das pessoas.

Começamos a ver tanta sacanagem no dia a dia que tudo vai perdendo a graça, pra mim anda tudo muito cinza. Talvez esteja deprimida ou só com pouca graça. Dos amigos que comecei o ano, eliminei um monte, dos conhecidos que me cercavam, não vejo a maioria. Dos que precisavam de ajuda, doei tudo mas hoje não tenho notícias. Dos confiáveis, só os gatos e cachorros!

Esse ano também tive algumas conquistas. A maior dela foi conseguir a habilitação para dirigir logo na primeira prova. Fiz todo processo em tempo recorde. E aprender a dirigir foi um grande passo, tendo em vista que sempre achei que seria impossível pra mim e que não seria capaz, mas eu sou e gostei muito da sensação de liberdade que estar na direção pode te dar.

Também comecei uma nova atividade que é a patinação. Estou gostando de verdade e de repente fazer o que se tem vontade e não o que parece aceitável se tornou um padrão pra mim.

Espero sinceramente que em 2015 eu me torne mais acreditada na vida e nas pessoas de maneira geral. Que me sinta menos solitária, mesmo em meio a multidão.