Pós ataque de siricutico

Por que eu não quero um romance comum

Eu só quero o que o dinheiro não pode comprar

Não quero simplicidade

Quero só sinceridade plena!

Não quero mais jogar

Muito menos ter que decifrar códigos indecifráveis

Chega de dilemas

Eu só quero um canto sossegado

Um coração puro

Uma alma limpa

Uma cara lavada

Um sorriso sincero

E zero de segundas intenções

Quero tudo estampado com muita cor

Vivo e escancarado

Flores no caminho, mesmo que seus espinhos venham me ferir

Mas quero um mar de flores, maior ainda, ao final

Para mergulhar e ter certeza de que

Aqueles arranhões da estrada, que ficou para trás

Não era nada comparado com a recompensa da chegada.

Chega de ser um presente passado

Quero um presente-presente

Que chegue junto no sonho e na real

Será que isso é pedir demais?

Bruna Turques